Paro, penso, reflito.
Nem sei em que, mas insisto.
Olho, não vejo, procuro.
O meu mundo é obscuro.
Amo, odeio, rio e choro.
Tudo incessantemente.
A quem amo? Quem odeio?
De que rio? Por que choro?
Nem eu sei, sinceramente.
Já não sei distinguir meus sentimentos,
Nem ao menos ordenar meus pensamentos.
Já não sei o que se passa ao meu redor.
Não sei se te procuro ou fico só.
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