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Cronicas-->A poesia que os meus dedos ainda querem -- 01/09/2001 - 22:02 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Prestos, os dedos hoje
verticalizam caracteres
sobre a tela.
Habilidade que me vem
de muito, muito antes.

"Você é rápido nos erros",
me dizia, linda e carinhosa,
a professora de datilografia.

E a poesia que os meus dedos
ainda querem, insistem em inscrever,
ainda hoje, na tela do computador,
é a mesma que, confuso, eu debulhava
no teclado de uma velha Remington.

Fui aprendendo a ser
cada vez mais rápido nos erros,
mas sem deixar de perseguir,
com entusiasmo crescente,
os meus parcos acertos.

A boa Remington,
preta e prestativa,
me ajudou a ser
um homem de letras,
com certeza.

Mas, com seu jeito carinhoso
de me deixar correr à solta,
de me compreender a meu esmo,
a batucar no teclado
a dura sentença
de vida e morte
deste meu destino,
foi Dona Ivete
quem me ensinou
a ser, antes de tudo,
um homem de palavra.

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