Vida,
que escorre pelos dedos
do tempo, na ampulheta
da sorte, antecipando
a morte das ilusões.
Vida,
que passa do dia
para a noite, escurecendo
o céu e adormecendo o sol
nas fofas nuvens, sem
nenhum sonho.
Vida,
das contrações à luz
no fim do túnel,
do nascimento de
um amor à morte
de uma paixão.
Vida,
poço profundo, úmido
isolado do mundo,
do paraíso dos raios de sol.
Vida.
dor no peito, enfarte certeiro,
me mate ligeiro, me privando
do ódio, e me faca renascer
para o amor!!
14/12/2001 |