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Poesias-->EXÍLIO -- 07/02/2002 - 12:11 (ALEXANDRE FAGUNDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A chuva que cai fala em gotas

Sílabas inteiras em ciranda

Recados carregados pelo vento

Uma canção disritmada

Um alerta além do meu entendimento



Gostaria de compreender

Compreender o choro do céu

A poesia fisiológica do universo

A canção clássica do temporal

Tudo isso além e acima de mim



Meu coração também fala alto

Grita como em outras noites

Mas usa um idioma perdido

Linguagem dele para com ele

Não me inclui, não me acolhe, não me vê



E, aqui fora, permaneço órfão

Exilado de mim

Visita indesejável neste universo

Melhor seria calar, emudecer

Ficar quieto entre a chuva e a alma

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