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Contos-->O holandês voador. Mió. -- 31/12/2001 - 10:32 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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texto


Eram dias muito tempestuosos e o navio não podia deixar o porto. Com isso não concordava o capitão. Ele era um sujeito rude que só ordenava e não podia obedecer. Ele era um mestre em seu navio e mestre no mar. Ele se alegrava quando fazia mau tempo; então, ele tinha de lutar e sempre teve sucesso ao trazer o navio corretamente até o porto. Agora, porém, ele estava retido lá no porto, a tempestade vinha a estibordo com toda força, e nenhum navio era capaz de se afastar do porto. O capitão já tinha esperado muitos dias e tinha gritado contra a tempestade:
_ Velejamos amanhã!
_ "Sr. Capitão", disse o cauteloso piloto, "amanhã é a Páscoa. Na Páscoa, não se viaja, é um dia santo de guarda".
_ Pouco me importa a Páscoa, respondeu o ignorante capitão, eu viajo!.
_ Não no dia da Ressurreição..., disse o piloto delicadamente.
_ Viajo quando bem entender! Gritou o comandante. Então, o piloto ficou calado e se retirou. Ousadamente, o capitão mirou as ondas, as nuvens e o vento. "Com este tempo, você não sai", haviam lhe dito, "seu navio se partirá em dois, antes ainda que acabe de sair do porto."
Deveria ele deixar se levar pelo vento, ou não? Talvez houvesse atrás da tempestade um poder mais alto a quem ele deveria obedecer...Ele se agitava e ria ruidosamente...
_Velejamos amanhã!
Naquela noite a tempestade se transformou em furacão, mas já bastante cedo o capitão ordenou:
_ Vamos mar adentro!
O piloto quis dizer algo, mas,depois de refletir bem, repetiu aos marinheiros em alto e bom som:
_Velejemos!
Os marinheiros se alegraram. Esse é que era o verdadeiro capitão. Eles confiavam nele. Eles subiram pelo cordame e trabalharam como selvagens. Eles queriam viajar! Eles cantavam ruidosamente. Então, os sinos da Páscoa começaram a repicar. Os marinheiros pararam com a cantoria e ficaram atraídos pela igreja, que chamava e chamava: "Cristo ressuscitou!".
_Vamos partir! Gritou o capitão, quase superando os sinos com sua trovejante voz. Então, os marinheiros voltaram a trabalhar. O capitão do navio vizinho perguntou-lhe:
_Você vai partir?
_Estou partindo! Exclamou o capitão.
_Você não ouve os sinos?
_Estou partindo!
_E você não ouve o furacão?
_Estou partindo!
_Você vai se lamentar por isso, homem. Você não verá mais nenhum porto.
_O capitão empinou-se com orgulho:
_Não verei mais nenhum porto? Com certeza, você quer me intimidar? Ainda que tivesse de velejar eternamente, estou partindo!
Então, ele mandou recolher todas as velas. Os marinheiros não cantaram nem se alegraram mais. Havia um silêncio mortal entre eles. Só se ouvia o sibilar da tempestade no cordame, o trepidar das velas e os sinos da Páscoa. Silenciosamente eles recolheram a âncora, e esperaram pela voz de comando do capitão. Porém, não veio nenhum comando. O capitão estava de pé na ponte e não se movia mais. Ele olhou para si mesmo diante da água. Aí, também os marinheiros não se moveram. A tempestade assobiou pelo cordame, os sinos tocaram... e as velas ondularam... contra o vento! As pessoas que estavam no cais ficaram inquietas. Algo que ninguém podia compreender havia acontecido. As velas do navio se inflaram contra o vento, e o navio atirou-se contra o vento do porto. O capitão não se moveu. Nem os marinheiros. Mas, como aquilo era possível? Era um milagre? Os sinos da Páscoa repicavam. E, não obstante, o navio arrancava?
Aquela só podia ser a viagem dos mortos. Era um sacrilégio! Fez-se silêncio no cais. Os sinos tocaram, a tempestade gritou. O navio atirou-se contra o mar. Um grande pássaro preto voou em torno do mastro. Mas o que estava acontecendo? Era como se as velas ardessem ao sol. E não havia nenhum sol! Teria o navio pegado fogo? Mas, não havia nenhuma chama e nenhuma fumaça! Entretanto, as velas cintilavam sangue-vermelho, enquanto a carcaça do navio se enegrecia. Parecia um navio fantasma. Deus o havia condenado. Então, o povo tremeu e todos correram em direção à igreja para rezar. O navio não foi visto mais em nenhum porto. Nem a companhia de navios nem os parentes receberam qualquer mensagem, e todos assumiram que o navio havia se partido em dois. Porém, depois de muitos anos, aconteceu que um navio velejava pacificamente, perto do Cabo da Boa Esperança, quando, de repente, um outro navio emergiu a sua frente, com suas velas cintilantes de sangue e a carcaça tingida de preto. O velho marinheiro que o viu primeiro ficou de cabelos arrepiados e gritou ruidosamente ao navio que se dirigia contra o vento. Seu grito de nada valeu! Não havia nenhuma alma viva a bordo. Somente um grande pássaro preto voava ao redor do mastro.
_Você quer ver um navio fantasma? Zombou o capitão, quando o chamaram.
_Voltem a seus postos. Não há nenhum fantasma! Mas, no dia seguinte, uma tempestade de vento lançou o navio contra as pedras, onde ele se partiu em dois. O marinheiro velho que tinha visto o navio fantasma foi o único que ficou vivo em terra, e foi o primeiro a contar sobre o "holandês voador". O navio fantasma sempre voltava ao Cabo da Boa Esperança, e sempre o vento soprava, cruzando seu caminho, levando-o a pique.
Somente uma vez nada aconteceu a um navio quando ele cruzou seu caminho, apesar de não ter sido bem visto. Aconteceu novamente perto do Cabo da Boa Esperança. O tempo estava maravilhoso e o vento era forte, mas nada perigoso. O navio ia na direção de Java. De uma só vez, um veleiro emergiu bem ao lado do porto, como ninguém nunca havia visto. Então, de repente, o veleiro foi em direção ao outro navio. O pessoal gritou. Um acidente terrível estava para acontecer. Mas o veleiro emergiu mansamente, com suas velas vermelhas de sangue e a carcaça negra - sem que fizesse o menor ruído e, sem causar nenhum dano, passou pelo outro navio e desapareceu. O pessoal viu o capitão na proa, congelado, com seus cabelos brancos esvoaçando, pálido e abatido, de olhos totalmente carcomidos. E um grande pássaro preto voava ao redor do mastro.
_Esse era o holandês voador, alguém sussurrou.
_O que nos acontecerá?, lamentou outro. Mas não aconteceu nada. A misteriosa colisão já bastava. Desde então, o "holandês voador" cruza o mar. Conta-se que o infeliz capitão deve ancorar de sete em sete anos. Então, ouve-se o chocalhar do cabo da âncora no ancoradouro, e uma voz rouca chamando:
_Eu trago cartas! Um barco invisível se aproxima. Pode-se ouvir os lemes, e ver a mão - e sempre somente uma - portando cartas. Dizem que o marinheiro que recebe uma tal carta deve pregá-la imediatamente no mastro; caso contrário, um acidente acontece.
Será que o pobre holandês voador encontrará sua paz para sempre? Ou será que ele já a encontrou? Pois, hoje em dia, ninguém mais vê o "holandês voador".


******

Fonte: www.udoklinger.de

Der fliegende Holländer Tagelang schon hatte es gestürmt, und das Schiff im Hafen konnte nicht ausfahren. Das war dem Kapitän nicht recht. Er war ein grober Kerl, der nur befehlen und nicht gehorchen konnte. Er war Meister auf seinem Schiff und Meister auf dem Meer. Er freute sich, wenn das Wetter schlecht war, da hatte er zu kämpfen, und es gelang ihm immer, das Schiff sicher in den Hafen zu bringen. Jetzt aber lag er da im Hafen, und der Sturm kam schnurgerade aus dem Westen aus dem Meer, und kein Schiff war imstande, aus dem Hafen zu segeln. Der Kapitän hatte schon viele Tage gewartet und schrie dem Sturm entgegen: "Morgen segeln wir!" "Herr Kapitän", sagte der Steuermann vorsichtig, "morgen ist Ostern. An Ostern fährt man nicht aus, das ist ein heiliger Tag." "Was schert mich Ostern", erwiderte der Kapitän finster, "ich fahre aus!" "Nicht am Tag der Auferstehung", sagte der Steuermann leise. "Ich segle, wann es mir paßt!" schrie der Schiffer. Da schwieg der Steuermann und wendete sich ab. Finster schaute der Schiffer in Wellen, Wolken und Wind. "Bei diesem Wetter kommst du nicht hinaus", hatte man ihm gesagt, "dein Schiff wird zerschmettert, noch bevor es aus dem Hafen ist" Sollte er sich vom Wetter regieren lassen und noch tagelang warten? Oder? Oder regierte hinter dem Sturm vielleicht eine höhere Macht, der er zu gehorchen hatte? ... Er fiuchte und lachte laut ... "Morgen segeln wir!" In dieser Nacht wuchs der Sturm zum Orkan, aber schon ganz früh befahl der Schiffer: "Wir stechen in See!" Der Steuermann wollte etwas sagen, überlegte und wiederholte dann laut zu den Matrosen: "Wir segeln!" Die Matrosen jauchzten. Das war einmal ein Kapitän. Der hatte es in sich. Sie kletterten ins Tauwerk und arbeiteten wie die Wilden. Sie wollten fahren! Sie sangen laut. Da fingen die Osterglocken zu läuten an. Die Matrosen hötten zu singen auf und starten auf die Kirche, die rief und rief: Christus ist auferstanden! "Wir fahren!" schrie da der Schiffer und überstimmte die Glocken mit seiner tönenden Stimme. Da arbeiteten die Matrosen wieder. Der Schiffer des benachbaren Schiffes rief ihn an: "Fährst du?" "Ich fahre!" rief der Kapitän. "Hörst du die Glocken nicht?" "Ich fahre!" "Und hörst du den Orkan nicht?" "Ich fahre!" "Das wirst du bereuen, Mann. Du siehst keinen Hafen mehr." Der Kapitän richtete sich stolz auf: "Ich soll keinen Hafen mehr sehen? Du willst mich wohl einschüchtern? Und wenn ich in Ewigkeit segeln sollte, ich fahre!" Da ließ er alle Segel setzen. Die Matrosen sangen nicht mehr und jauchzten nicht mehr. Es war totenstill geworden unter ihnen. Man hörte nur, wie der Sturm durch das Tauwerk pfiff und wie er mit den Segeln klapperte. Und man hörte die Osterglocken. Schweigend lichteten sie den Anker, und schweigend warteten sie auf weiteren Befehl ihres Schiffers. Es kam aber kein Befehl. Der Schiffer stand auf der Brücke und rühtte sich nicht mehr. Er schaute vor sich aufs Wasser hinaus. Da rührten sich auch die Matrosen nicht. Der Sturm pfiff durchs Tauwerk, die Glocken läuteten ... und die Segel blähten sich ... gegen den Wind! Die Leute auf dem Kai wurden unruhig. Hier geschah etwas, das keiner fassen konnte. Die Segel des Schiffes blähten sich gegen den Wind, und das Schiff schoß gegen den Wind aus dem Hafen. Der Schiffer rührte sich nicht. Die Matrosen rühtten sich nicht. Aber das war doch nicht möglich?! Geschah hier ein Wunder? Die Osterglocken läuteten. Und das Schiff fuhr trotzdem aus? Das konnte nur eine Toten-reise werden. Das war eine Herausforderung! Es wurde still auf dem Kai. Die Glocken läuteten, der Sturm brüllte. Das Schiff schoß dem Meer entgegen. Ein großer schwarzer Vogel Hog um den Mast herum. Aber was war denn das? Es war, wie wenn die Segel aufglühten im Sonnenschein. Und es gab keine Sonne! Brannte es auf dem Schiff? Aber es gab keine Flammen und keinen Rauch! Trotzdem leuchteten die Segel blutrot, während der Rumpf des Schiffes pechschwarz wurde. Es war ein Gespensterschiff. Gott hatte es verurteilt. Da zitterten die Menschen und liefen in die Kirche, um zu beten. Das Schiff wurde in keinem Hafen mehr gesehen. Weder der Reeder noch die Verwandten erhielten je irgendwelche Nachricht, und man nahm an, das Schiff habe Schiff bruch erlitten. Nach vielen Jahren aber geschah es, daß in der Nähe des Kaps der Guten Hoffnung an Backbord eines friedlich dahinsegelnden Schiffes plötzlich ein anderes Schiff auftauchte, mit blutroten Segeln und einem pechschwarzen Rumpf. Dem alten Matrosen, der es als erster entdeckte, standen die Haare zu Berge, und er schrie laut auf Das Schiff fuhr gegen den Wind. Es schoß vorbei, gegen den Wind! Es war keine lebende Seele an Deck. Nur ein großer, schwarzer Vogel flog um den Mast herum. "Ein Gespensterschiff wollt ihr gesehen haben?" lachte der Kapitän, als man ihn herbeiholte. "Ans Takelwerk mit euch! Es gibt keine Gespenster!" Am nächsten Tag aber warf ein fliegender Sturm das Schiff auf die Felsen, wo es zersplittette. Der alte Matrose, der das Geisterschiff zuerst gesehen hatte, war der einzige, der lebend an Land kam, und er war der erste, der über den "Fliegenden Holländer" berichtete. Immer wieder tauchte das Gespensterschiff in der Nähe des Kaps der Guten Hoffnung auf, und wehe dem Schiff, dessen Weg es kreuzt, es muß untergehen. Nur einmal ist einem Schiff nichts geschehen, dessen Weg es kreuzte, obgleich es schlimm genug aussah. Es geschah wieder in der Nähe des Kaps der Guten Hoffnung. Das Wetter war herrlich und der Wind kräftig, ohne gefährlich zu sein. Das Schiff war auf dem Weg nach Java. Auf einmal tauchte an Backbordseite ein Segelschiff auf Keiner hatte es kommen sehen. Es war ganz plötzlich da, und es fuhr gerade auf das Schiff zu. Die Besatzung schrie! Ein schreckliches Unglück mußte geschehen! Aber das Segelschiff schoß ruhig - es hatte blutrote Segel und einen pechschwarzen Rumpf - durch die Schiffswand, ohne Laut, ohne Krach, ohne Schaden durch das ganze Schiff hindurch und verschwand. Die Besatzung sah, wie der Kapitän erstarrt auf der Brücke stand, mit wehenden, weißen Haaren, bleich und fahl, mit Augenhöhlen ohne Augen drin. Und ein großer, schwarzer Vogel flog um den Mast herum. "Das war der Fliegende Holländer", wagte einer zu flüstern. "Was wird uns geschehen!?" jammerte ein anderer. Aber es geschah nichts. Der gespenstische Zusammenstoß hatte wohl genügt. Seitdem kreuzt der Fliegende Holländer das Meer. Man erzählt sich, daß der unglückliche Kapitän nur einmal alle sieben Jahre vor Anker gehen darf. Dann hört man auf der oder jener Reede eine Ankerkette rasseln, und eine hohle Stimme ruft: .,Ich bringe Briefe!" Ein Boot kommt unsichtbar angefahren. Man hört die Ruder, und eine Hand - man sieht immer nur eine Hand - reicht Briefe. Man sagt, der Seemann, der einen solchen Brief erhalte, müsse ihn sofort an den Mast nageln, sonst geschehe ein Unglück. Ob der arme Fliegende Holländer je seine Ruhe finden wird? Oder hat er sie bereits gefunden? Denn heutzutage sieht keiner den Fliegenden Holländer mehr.


































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