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Infanto_Juvenil-->A chave perdida -- 19/05/2009 - 16:08 (Beatriz Cruz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A CHAVE PERDIDA



Voltei agora a um lugar especial, o Parque Nacional dos Aparados da Serra, no Rio Grande do Sul. Ali, diante dos canyons, não há quem não fique de boca aberta. Olhar de perto aquela imensa fenda nas montanhas rochosas com profundidade de quase mil metros, águas em cascata despencando até o riozinho lá embaixo e a mata verdejante em volta, provoca arrepios. A força da Natureza impressiona, nos sentimos diminutos. Até o vento corre forte. Grandioso espetáculo da obra divina!

Fomos primeiro ao da Fortaleza, que tem 7,5 km de extensão e 900m de profundidade. A largura entre as montanhas chega a dois quilômetros. O verde toca o azul do céu, a vista vai longe. Dos pontos mais altos pode-se ver o mar do litoral catarinense e gaúcho.

O de Itaimbezinho é diferente. Com pouca vegetação em suas escarpas e bem mais estreito, impressiona mais ainda, porque podemos chegar bem perto, andando por trilhas à beiradinha do abismo... Não só enxergamos os paredões dos dois lados, de rochas lajeadas, como ouvimos o barulho forte das águas em queda. E recebemos até respingos trazidos pelo vento.

Quando lá estive pela primeira vez, em idos tempos, essas trilhas não eram demarcadas, tudo completamente selvagem. À entrada havia uma pequena lanchonete e o casal que a administrava, junto com seu filho garoto, é que nos acompanharam. Na volta do passeio, na hora de entrar no carro, meu marido se deu conta de que havia perdido as chaves...

E agora?... Rezando e quase chorando, recomeçamos a caminhada, desta vez com os olhos pregados no chão. Eu pensei que nunca mais fosse sair dali. Não havia telefone no local (muito menos imaginávamos um deles sem fio...), pedir socorro era a quimera das quimeras...

Mas, de repente, um gritinho de alegria! Fomos salvos! O garoto encontrou o chaveiro no meio do mato!



Beatriz Cruz
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