“Desenvolve apetites que não devem existir, estimula desejos ardentes que jamais devem ser satisfeitos.” — Tony Parsons, colunista.
JOS. nunca pretendeu tornar-se viciado em ‘sexo na internet’. Como muitas outras pessoas que por acaso se expõem à pornografia e a salas de bate-papo sobre sexo, certo dia ele usava a internet e se deparou com um site que oferecia tais salas de bate-papo. Em pouco tempo, ficou totalmente absorto em cibersexo. “Eu esperava minha esposa sair para o trabalho”, ele se lembra, “pulava da cama e passava horas diante do computador”. Durante as “maratonas” ele nem parava para comer ou beber. “Eu não sentia fome”, diz. Passou a mentir para a esposa a respeito de suas atividades secretas. Isso começou a afetar sua concentração no trabalho e ele ficava cada vez mais paranóico. Seu casamento ficou abalado e quando por fim marcou encontro na vida real com uma parceira de cibersexo, sua esposa ficou sabendo disso. Atualmente, João está se tratando desse vício.