Quando o homem, expulso dos bosques do Paraíso
Um instante demora junto da porta,
Lembra-lhe cada cena as horas passadas,
E se sente atemorizado pela sorte futura
Aí está, amada minha! Assim estou,
E obrigado a afastar-me de teu encanto
Pois quanto mais junto de ti fico
Mas suspiro pelo que não voltará
Na fuga deverei sabiamente
Escapar a tentação
Não posso ver meu paraíso
Sem a angústia de nele querer viver.
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