Na manhã desta terça-feira, dia 11 de stembro de 2001, liguei a televisão após concluir a leitura de um livro. Queria relaxar, mas, pelo contrário, não foi isso que consegui.
Na TV as imagens eram de gente correndo em Nova York. Aviões se chocando contra as duas torres gêmeas, um dos símbolos da cidade com mais símbolos deste mundo. Um símbolo da força do capital, da vitória do concreto sobre o campo. Eis que as torres vêm ao chão e milhares, talvez dezenas de milhares de pessoas morrem, inclusive os autores dos atentados, que pela sua condição de suicidas demonstram o poder de seu fanatismo.
Não há nada que justifique este espetáculo do horror. Nenhuma ideologia, religião, ou seja lá o que for é capaz de justificar a morte destas pessoas inocentes que achavam que teriam apenas mais um dia de trabalho ou que aquele seria apenas mais um vóo em sua vida.
Os EUA provavelmente tomarão medidas enérgicas, o próprio presidente Bush já disse que irá caçar os responsáveis, assim todos devemos temer uma grande guerra. A possibilidade que ela aconteça é bem pequena, visto que eles ainda nem sabem quem foi o autor desse massacre (há apenas - fortes - suspeitas), mas temos que estar preparados para tudo, porque Bush é um belicista que não se preocupa com as consequências de seus atos. Aliás, uma prova disso é o fato de que em 8 anos de governo de Bill Clinton nada desse tipo aconteceu, mas com apenas alguns meses de governo de Bush, o mundo já corre perigo.