No final, todos são iguais
De morte matada, de morte morrida,
Os que conheceram
sentem a perda sofrida
Ricos ou pobres,
A morte não sente dó
Vão todos ao mesmo lugar
Todos viram pó
A luz acalma, reconfortante,
mas todos recebem-na penosamente
A morte é para todos
dos ricos ao pobres,
por mais que seja diferente,
no final é sempre igual
Alguns a vêem como relaxante,
outros como medonha
Mas para os que sentem a perda,
ela é hedionda
Assassinados, parada cardíaca, acidente,
todos partem contentes
pensando que realizaram na terra sua missão
de ajudar a população
Embora fale de morte essa poesia,
requer-se atenção não a ela,
mas sim, aproveite a vida
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