Afinal, o que é que deveras queremos para os nossos filhos no futuro?
Autómatos intelectuais sempre prontos a efectuar a selecção humana e a erguer a muralha da divisão, ou pessoas harmoniosamente convivendo com as suas diferenças e diferentes capacidades?
Você conhece decerto o caso do pai que, próximo do fim da vida, se fez propositadamente odiar pelos filhos? E sabe porquê? Porque os amava tanto-tanto que de ante mão quis retirar-lhes quanto possível o doloroso sofrimento da sua perda.
No entanto, toda a gente pensou que o tipo era mesmo mau.
Mas, voltando à questãozinha inicial, Você, sim, o que é que quer?
Ah... Se calhar, está como eu já estive: queria porventura a segunda opção, mas tem obrigatoriamente de seguir pela primeira... E ainda por cima com o auxílio de Deus...
António Torre da Guia |