Sempre comigo tive que quando uma pessoa começa uma conversa lembrando o
frio, o tempo, a chuva, o calor, o trânsito etc. etc. é sinal de que ela está
sem o mínimo assunto ou, o que é pior, sem imaginação, criatividade.
E aqui estou hoje a falar sobre o tempo. Ora bolas, já estamos, praticamente, no quarto mês do segundo semestre! Logo, logo 2001 estará acabando, sem falar que presenciamos o maior ato terrorista da humanidade (destruição do World Trade Center - NY), coisa diabólica, aliás.
Ainda parece que foi ontem que dei um "putasorriso" ao ver os primeiros
fios de meu bigode despontando, bigode aliás que até hoje não é nada que mereça
algum elogio de uma moça tarada ou não por tal parte de barba alojada sobre
o lábio superior, pois é ralo e sem consistência.
Diria, inclusive, que não chega a um centésimo do bigode do Olívio Dutra,
governador do Rio Grande do Sul - aquilo sim é que é bigode!!
Mas tirando o meu protótipo de bigode de lado, e também o do Dutra, pois
não têm nada a ver com a crônica, sem falar que os acho ridículos, voltemos a
falar sobre o tempo.
Dizia que o tempo está passando mui rápido, demasiadamente. Mas afirmo: não
estou sem assunto, nem tampouco sem imaginação.
Porém estou sem tempo. E por estar sem tempo é que encerro essa crônica por
aqui, e deixo uma música que não saiu da minha mente no dia de hoje, quando
dei por mim que já estou a pouco tempo de meu aniversário, coisa de 2
meses.
"Um menino caminha e caminhando chega num muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda a nossa vida
E depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
de uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá"
Anderson
andersonop@yahoo.com |