Quais serão os ingredientes necessários para partirmos em busca da conquista de um desejo? Eu diria que coragem, determinação, autoconfiança, ousadia e um pouco (ou muito, dependendo do caso) de loucura, são essenciais. Se qualquer um destes faltar, pode esquecer. Não vai conseguir.
PAUSA PARA UM OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
"É claro que se você não deseja nada, não tem que ficar lendo essa chatice. Largue isso pra lá e volte para o seu túmulo. Descanse em paz".
Continuando...
E como é bom "querer". Querer é sentir-se vivo. Querer é descobrir, procurar, achar, perder, achar de novo. E, principalmente, querer é tentar, tentar de tudo. É ser insano. E até, porque não dizer, inconsequente.
E o mais interessante desse esporte, é que o resultado final, nem é o mais importante pois o que realmente nos faz vibrar, é aquele incrível fenómeno eletro-químico, que inicia sua ação com rápidos e descompassados batimentos cardíacos que, por sua vez, fazem o sangue correr mais que um carro de Fórmula-1 gerando uma energia capaz de iluminar 10 Maracanãs. ... Tudo por um desejo.
E, para satisfazê-lo, há que se fazer o até então impensado. Inclusive, virar a Terra de cabeça para baixo para que tudo saia do lugar e, como diz Alice (a vanguardista personagem do País das Maravilhas), nada mais seja o que é, e tudo passe a ser o que não é.
Para que possam ter uma melhor visão do que eu estou dizendo, compare-se a conquista de algo (ou alguém, porque não?) que se deseja, Ã conquista de um campeonato de futebol (a paixão nacional). Onde: nós seríamos os jogadores, nosso coração a bola, e o mundo em que vivemos, um imenso estádio.
Mas teremos, por ventura, alguma chance de nos sagrarmos campeões? Bem... Eu diria que a única maneira de se descobrir é ... JOGANDO.
Só então saberemos, se o que realmente queríamos era vencer este campeonato, ou se a verdadeira felicidade, o real prazer, era apenas e tão somente jogar.
Mas isso é consequência. O importante, é que valha a pena e que seja feito de corpo e alma. Com sangue e suor. Para o que der vier.
Senão, não tem graça!
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