Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62282 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50671)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Roteiro_de_Filme_ou_Novela-->PODERIA SER DIFERENTE PARTE 01 -- 08/07/2002 - 14:20 (LUIZ CARLOS LOCATELLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




PERSONAGENS:
Silvia: Menina de 16 anos.
Antônio: Pai de 45 anos.
Gordo: Agiota 40 anos.
Lucas: Namorado de Silvia, 20 anos.
Mendigo: Federal disfarçado, 40 anos.
Sara: Amiga Fiel.
Júlia: Amiga da Escola.
Carla: Amiga que só pensa em sexo.
Katia: Amiga.
Colega 1: Amigo de escola. Gustavo.
Colega 2: Amigo da escola. Fernando.
Pit-bull: Capanga empregado do gordo.
2 capangas do gordo.
A criança do sítio.
A criança do sonho de Silvia.
O pai da criança.
Dois meninos de rua.
A mendiga.
O casal do bolero.
O rapaz cabeludo.
Os jovens drogados.
O motorista camioneta.
O Oficial de Justiça.
2 jogadores de baralhos.
Bombeiros para o final da penúltima seq.
O funcionário da escola.
Figurantes para o jogo do baralho.
Figurantes para o teatro.
Diretor de teatro.
Médico.













PODERIA SER DIFERENTE

ROTEIRO CINEMATOGRÁFICO PARA LONGA METRAGEM.

ADAPTAÇÃO LIVRE DA PEÇA TEATRAL “PECADOS AOS TREZE” DE 1993 DO MESMO AUTOR

STORY LINE – ARGUMENTOS – ESCALETA E ROTEIRO DE:

LUIZ CARLOS LOCATELLI.
EM AGOSTO DE 2.000


SEQ. 01: CRÉDITOS.

CENA 01

Início dos créditos.

Cortar p/

SEQ. 02: INT. TEATRO. NOITE.

CENA 02:

Há um palco de teatro que está por arrumar. Cortinas penduradas. Holofotes pelo chão.

Há pessoas arrumando o cenário, outras limpando.

SARA menina de aproximadamente 16 anos, ensaia um texto poético com um DIRETOR teatral.


SARA:
A vida é jóia rara. É coisa cara, é única...


DIRETOR:
(da platéia)
Sara, começa de novo. Com mais calma e confiança. Seja verdadeira, para que as pessoas acreditem na sua história.


SARA:
(calma e emotiva)
A vida é jóia rara, é coisa cara, é aliança.
É Dom de Deus, dado aos Seus, sem cobranças..




CENA 03:

Créditos aos poucos.

SEQ. 03: EXT. - INT. FLASHES. DIA. – NOITE.

CENA 04:

Antônio sem mostrar o rosto, caminha cabisbaixo, roupas velhas, por uma Auto Estrada muito movimentada.


SARA:
(OFF)
Antônio após alguns anos de jogatinas, bebidas importadas, mulheres caras, amigos do bolso, descobriu o mal que a si mesmo causava. Começou a perder tudo.


Cortar p/

CENA 05:

Antônio aproxima-se dos funcionários, coloca um chapéu de pano na cabeça. Entra na farinheira

SARA:
Tinha uma filha, Silvia, menina mimada, por Ter uma criação distinta.


Cortar p/

CENA 06:

Início de F. B.

Inscrição: 1994.

Oficial de justiça lacra os portões de uma empresa.

Antônio apenas abaixa a cabeça, Silvia menina de 09 anos, fica olhando séria.

Cortar p/

CENA 07:

Inscrição: Final de 1994.

Os portões de uma fazenda são lacrados, Antônio está num Jeep mais a filha. Saem tristes. Olhando para tudo.

Cortar p/

CENA 08:

Oficial DE Justiça lacra os portões da mansão.

Silvia abraça uma empregada.

O pai senta-se transtornado na calçada.

O oficial entra num carro e vai embora.
Silvia encosta-se ao pai, ela está muito irada. Desferem-lhe muitos socos na barriga. Depois se abraçam.

Encosta uma camioneta velha, desce um motorista matuto. Faz sinal para jogarem as coisas em cima.


MOTORISTA:
A viagem é um presente. O novo proprietário quer ver vocês longe daqui. Acabaram-se os dias de jogatina meu velho. Levar somente objetos pessoais. Serei o fiscal.


O motorista mostra uma arma e começa a urinar bem perto da camioneta.

Cortar p/ cont.

CENA 09:

O homem está de um lado, uma caixa é jogada sobre a carroceria.

O homem vira-se devagar, mostrar apenas o seu rosto.

Ele dá um meio sorriso, balança a cabeça.

Cortar p/

CENA 10:

Antonio e a Filha estão sobre a camioneta velha, correndo por um asfalto.

Sara continua falando em off.





SARA:
Antônio que antes mandava, estava sendo mandado. Antônio que antes pagava, agora. Apenas recebia.


Cortar p/

CENA 11:

Antônio sai da farinheira todo sujo e anda pelo pátio rumo ao portão de saída.


SARA:
Antônio que antes possuía, agora ajudava outros a possuir.


Cortar p/

Fim de F. B.

SEQ. 04: INT. RUÍNAS. DIA.

Cena 12:

Silvia 15 anos, grávida, drogada, bêbada, mal vestida, cabelo despenteado e muito feio, está com um amigo também drogado e bêbado, cabeludo, sentados bebendo e fumando.


RAPAZ:
Por que estar aqui? Isso é deprimente cara...


SILVIA:
Deprimente?

(sorriso amarelo, passa a mão na barriga, olha a garrafa, da uma tragada)

Deprimente?

(chora)

Lembranças meu.! De um passado não tão distante.

Cortar p/


SEQ. 5 – EXT. RUÍNAS. DIA.

Início de f. b. (1995)

Cena 13:

A camioneta entra com a mudança para dentro das ruínas.

Há um mendigo mais ao longe, aos poucos ele se aproxima.

O motorista desce primeiro.


MOTORISTA:
Sejam bem vindos ao novo lar. Não é aquela mansão, mas... Pelo menos é de graça.


Pai e filha vão descendo da camioneta.

Olham para cima. São ruínas de um grande depósito.

Silvia olha aquilo tudo com muita tristeza. Olha para os lados, vê as velhas paredes de concreto estragadas.

Cortar p/ cont.

Cena 14:

O motorista entra na camioneta, há um monte de caixas jogadas pelo chão.


MOTORISTA:
Tenho que ir logo, minha velha me espera. Vê se toma juízo companheiro.

(liga a camioneta e sai).


Nesse instante sai de trás de uma parede, um mendigo. Ele pula para lá e para cá. Antônio e Silvia se assustam. O mendigo chacoalha um chapéu, roda em volta, chega perto de Silvia...


MENDIGO:
Uma moeda. Uma moeda apenas, um trocado a troco de um verso.


ANTÔNIO:
Cidade avançada é isso. Temos que agüentar de tudo.


MENDIGO:
Vamos ver, vamos ver, o que fazer... tenho uma solução. Isso daqui tudo é meu. Portanto, para ficarem terão que me darem um trocado, e eu lhes darei um verso...


ANTÔNIO:
Quanto você quer para ir embora?


MENDIGO:
Tentando me comprar?...Hó que tristeza! Apenas um trocado. E eu, em troca, lhes darei um verso...


Antônio lhe entrega uma moeda e o mendigo entrega um cartão a Silvia e vai saindo.


SILVIA:
(lendo o cartão)
Poderia ser diferente se as pessoas olhassem mais no fundo do próprio coração.


Silvia fica olhando, tentando vê-lo. Mas ele não está mais a vista.


Silvia volta-se ao pai que está juntando suas coisas, se caminha até ele para ajudar.

O sol está alto. Eles saem andando, levando as coisas para o lado de uma entrada do local.

Cortar p/

Fim de f. b.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui