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Artigos-->Não se fala mais nisso... -- 15/06/2004 - 07:47 (Don Cuervo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Tenho encontrado textos em vários sites e principalmente neste, onde escritores equivocadamente ou por razões não declaradas, passam a interpretar irregularmente a verdadeira Palavra Sagrada.



Por razôes éticas não mais citarei nomes nem tampouco transcreverei os textos escritos por aqueles que por falta de conhecimento, acham que todas as denominaçõães religiosas são iguais.



Sempre quando faço citações procuro não atacar ninguém, tampouco orgulhosamente deixar transparecer que aquilo que escrevo e de interpretação particular.






A Bíblia sempre foi e será o meu guia, portanto se as escrituras ou parte dela lhe são ofensivas, favor não continuar a leitura.





Qual É o Conceito da Bíblia?



Exige Deus o dízimo?




A PRÁTICA antiga do dízimo, ou de dar a décima parte para fins religiosos, continua até os dias atuais. As paróquias da Igreja Anglicana são mantidas por uma “taxa do dízimo da renda”. A Igreja Católica Romana , é sustentada pelos dízimos. Os membros de várias outras denominações crêem que e es se acham biblicamente obrigados a contribuir um décimo de sua renda para sua igreja. Exige Deus realmente isto? O que afirma a Bíblia?



Abraão, o antepassado dos israelitas, deu a Melquisedeque, o Rei-Sacerdote, um dízimo dos despojos de sua vitória sobre Quedorlaomer e seus aliados. (Gên. 14:18-20)

O neto de Abraão, Jacó, também fez um voto a Deus, dizendo: “Se Deus continuar comigo e certamente me guardar neste caminho em que estou andando, e certamente me der pão para comer e roupas para usar, e eu certamente retornar em paz à casa de meu pai, então Jeová terá mostrado ser meu Deus. E esta pedra que ergui como coluna se tornará uma casa de Deus, e quanto a tudo o que me deres, dar-te-ei sem falta um décimo dele.” — Gên. 28:20-22.



Claro está que Abraão não impôs o pagamento de dízimos à sua família como dever regular. Teria sido supérfluo Jacó jurar pagar o dízimo caso já estivesse sob a obrigação de fazê-lo.



Ademais, o voto de Jacó, sobre dar o dízimo de tudo, de forma alguma subentendia que seus descendentes teriam de fazer a mesma coisa. Esse voto era solene promessa a que se prendeu apenas o próprio Jacó.



Os descendentes de Jacó, os israelitas, contudo, por fim receberam da parte de Deus uma lei que exigia o pagamento de dízimos. Qual era a finalidade dessa lei? É mandatória para os cristãos hoje?



A razão primária dos dízimos em Israel era sustentar o sacerdócio e os serviços do santuário, porque nem os sacerdotes nem os outros membros da tribo de Levi obtiveram uma herança de terra para eles mesmos.



Seu trabalho principal era cuidar dos interesses espirituais dos co-israelitas. Os dízimos, portanto, serviam como meio de sustento divinamente provido, um pagamento pelos serviços prestados em favor daquela nação. A lei de Deus decretava “E os próprios levitas têm de executar o serviço da tenda de reunião e eles é que devem responder pelo seu erro. É um estatuto por tempo indefinido nas vossas gerações, que não devem obter posse duma herança no meio dos filhos de Israel. Pois a décima parte, dos filhos de Israel, que estes contribuirão a Jeová como contribuição, eu tenho dado por herança aos levitas.” (Núm. 18:23, 24)



Os levitas não sacerdotais, por sua vez, davam uma décima parte do que haviam recebido ao sacerdócio arônico para seu sustento. — Núm. 18:25-29.



A congregação cristã verdadeira, difere do Israel natural. (Gál. 6:16):





Não possui classe sacerdotal especial nem um corpo de trabalhadores do santuário que não possam possuir terras ou, de outra forma, estejam impedidos de usar as mãos plenamente a fim de suprir suas próprias necessidades materiais.


O Israel hoje, é espiritual, são um “sacerdócio santo”. (1 Ped. 2:5) Assim, não há necessidade alguma da espécie de sustento material que Jeová Deus esboçou para o Israel natural.



Ademais, as atividades executadas no santuário, pelos sacerdotes e levitas de Israel apontavam para realidades cumpridas em Jesus Cristo. A respeito das provisões da lei de Deus dada a Israel, a Bíblia nos diz:



“Estas coisas são sombra das coisas vindouras, mas a realidade pertence ao Cristo.” (Col. 2:17) “Visto que a Lei tem uma sombra das boas coisas vindouras, mas não a própria substância das coisas, os homens nunca podem, com os mesmos sacrifícios que oferecem continuamente, de ano em ano, aperfeiçoar os que se aproximam.” (Heb. 10:1) Quando a realidade veio a existir, as funções que apontavam para ela deixaram de ter qualquer valor.


O pacto da Lei, com suas ordens sobre o dízimo, foi abolido à base da morte de Jesus na estaca de tortura. Sobre isto, escreveu o inspirado apóstolo Paulo: “[Deus] apagou o documento manuscrito . . . e Ele o tirou do caminho por pregá-lo na estaca de tortura.” (Col. 2:14)



Por isso, a ordem sobre o dízimo, dada aos israelitas, não pode ser usada para provar que Deus exija isto dos cristãos.




Um exame das Escrituras Gregas Cristãs não fornece indício algum de que os membros da igreja do primeiro século tivessem de pagar dízimos. Na verdade, faziam contribuições para medidas de socorro em favor dos concrentes necessitados.

Davam também ajuda aos anciãos que trabalhavam arduamente em falar e ensinar. Em ocasião alguma, porém, lemos sobre se pôr de lado uma quantia específica de renda para tais contribuições. — Atos 11:29; Rom. 15:26; 1 Cor. 16:1-3; Fil. 4:15, 16.



Nas Escrituras Gregas Cristãs, dá-se ênfase à dádiva voluntária que procede do coração. Lemos: “Se houver primeiro a prontidão, é especialmente aceitável segundo o que a pessoa tem, não segundo o que a pessoa não tem.” (2 Cor. 8:12) “Faça cada um conforme tem resolvido no seu coração, não de modo ressentido, nem sob compulsão, pois Deus ama o dador animado.” (2 Cor. 9:7)
Manifestamente, se o dízimo fosse imposto aos cristãos, a quantia já teria sido determinada para eles por uma ordem específica.



Sejam contados dignos de dupla honra, especialmente os que trabalham arduamente no falar e no ensinar. Porque a escritura diz: ‘Não deves açaimar o touro quando, debulha o grão’; também: ‘O trabalhador é digno de seu salário.’” (1 Tim. 5:17, 18) De novo, não se menciona qualquer dízimo a ser usado em ajudar materialmente aqueles que trabalham arduamente no falar e no ensinar. Daí, também, não devemos concluir deste texto que quaisquer dos que trabalham arduamente no falar e no ensinar recebiam um salário fixo. Aquilo que recebiam eram dádivas voluntárias da parte dos que apreciavam que o tempo que estes irmãos dedicavam a favor da congregação poderia ter sido usado por eles em trabalhar para ganhar dinheiro.





O apóstolo Paulo e outros anciãos fiéis, contudo, não procuravam tal ajuda material. Trabalhavam com a mãos para cuidar de suas próprias necessidades físicas. — 1 Tes. 2:9.



Assim, não há prova bíblica de que os cristãos primitivos considerassem o dízimo como requisito divino. Isto só se deu durante o tempo em que vigorava o pacto da Lei. Com a abolição da Lei, a ordem de dar o dízimo também foi cancelada.



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