Depois de beber o fel
da experiência,
hei de lambuzar-me,
cada dia,
no mel das palavras.
E, nos dias que me restam,
ocupar-me-ei
de adoçar a amargura
e amargar a doçura de saber:
Que ser feliz
é entregar-se à procura
da própria felicidade.
E descobrir que o horizonte
pode ser,
apenas uma linha tênue,
entre o sonho e a realidade.
Poema publicado na antologia "CONTRAPONTO" da Escola de Escritores, 1999, ed. Mandruvá, SP.
|