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Frases-->Ó Milazul... Que grande frase... Ena ! -- 11/10/2005 - 12:05 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Ó Mila do "caraças"...

Sobre os cigarrinhos, e outras adjacentes coisinhas, vou explicar-te, explicando-me ao mesmo tempo.

Nem todos são como eu, nem eu sou como tantos e tantos, entre todos. Eu, por exemplo, desde que entendi que as feridas do cérebro são deveras mais graves do que todas as outras feridas, empurrando-me a mim mesmo e com o tempo, habituei-me a cortar os grandes males pela raiz.

Ora, ó Coleguinha cá da escola usinal, eu fumo seguidinho-seguidinho desde os sete anos. Meto fumo de tabaco nos pulmões há cerca de 60... É muito tempo, ó Dona Mila.

Curiosamente, também sou da época em que os velhotes eram consolados com cigarrinhos dos bons, dos bem feitos. Aquela gente achava que os velhos deviam morrer consolados.

No que ao meu interesse pessoal concerne, logo que profundamente aprecio os tipos com mais de oitenta anos, vislumbro-lhes tantas feridas no cérebro, que, de imediato, fico todo "cagadinho" de ter de viver em tão periclitante situação mental.

Depois, ó Amiga Milocas, estou fartíssimo da tácita hipocrisia da cambada que quer impor aos outros o que os outros não querem nem é legítimo que suportem. Estou farto de gajos, por exemplo, como o Lula. Enquanto milhares de brasileiros sucumbem à fome ou se sentem no extremo da sobrevivência, o gorducho vem para o Rio de Janeiro patrocinar as grandes negociatas aos ricaços. Seres humanos pueris como o Lula há-os em todo lado e, porque são mesmo como são, é que o mundo actual está decorrendo numa enorme bandalheira

No presente momento, comigo, é assim: se chego primeiro e estou fumando, o gajo que vier a seguir tem duas hipóteses: grama o fumo ou retira-se. Se refilar muito, corre o risco de levar umas festinhas no nariz. Se chego depois e um gajo, que já esteja, achar que não quer ali fumo, sou eu que me afasto sem mais.

Ora, em resumo, sobre o fumo, deixarei de fumar quando eu entender ou quando morrer, voluntária ou inesperadamente. Duvidas?!...

Outrossim, tenho mais um horrível vício entranhado no mento, e para esse, definitivamente, não há tempo nem remédio que mo elimine: tenho ainda duas mãozinhas e, sempre que é preciso, sei utilizá-las da mais diversa maneira e não hesito em usá-las. Quando não puder usá-las, cuspo-lhes para cima até perder a saliva.

Ah... Mila-Mila-Mila, então não estás a vislumbrar a sub reptícia escravatura hodierna que se desenvolve impositivamente sobre a humanidade?... Se calhar, és tão feliz, tão feliz, que nem dás pela trágica ocorrência que está a passar defronte dos teus olhos.

Olha no que a droga, por exemplo, está a dar: já há mais curandeiros dela do que drogados, uma legião de "filhos da putinha" que pretende levar uma lauta vida à custa da desgraça alheia e previamente acicatada.

O mundo e a vida são isto, né?!...

Vem aí a gripe das aves. Mata que se farta.

Apre... Que grande frase !... Ah... Ah... Ah...

Agradeço-te o apreço e toma lá uma beijoca de um amigo sincero. Se outrem pensar que se trata de outra coisa, oh, deixa-os lá pensar.

Então, cá vai a frase do dia:

Quando alguém procurar amedrontar-te, seja com o que for, mete-lhe um cigarro no "coiso" e chega-lhe lume.

António Torre da Guia

PS = Deixas-me ir para governador do Rio de Janeiro? Num mandato, harmonizo a vida nas favelas e transformo as casinhas de lata nos habitáculos mais belos do mundo. Decerto conheces a base da minha política: tomar o mal ao colo, acarinhá-lo, dar-lhe leitinho bom e pronto.



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