AMOR DEMENTE
Amei
como ninguém amou,
nem Romeu
nem Julieta,
viveram um apego
maior que o meu
e o seu.
Amei
como se aquele amor fosse
o ar que eu respirava,
como fosse a vida
da vida minha,
como fosse o derradeiro
resquício de esperança.
Amei
com a demência de quem
imerso busca a superfície.;
com tamanha violência
que sufoquei o amor,
fiz tornar efêmero o
que era para ser eterno.
Amei,
pelo mundo não passei inutilmente.
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