A Comissão de Anistia aprovou ontem a concessão de uma "prestação mensal permanente continuada (espécie de pensão) ao jornalista e escritor Carlos Heitor Cony por perseguição durante o regime militar.
A comissão concedeu a Cony o correspondente ao salário aproximado que teria hoje se não tivesse sido obrigado a deixar o jornal Correio da Manhã em 1965 - cerca de R$ 23 mil. A prestação estará, porém, sujeita ao teto do funcionalismo, de R$ 19.115,19.