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Artigos-->A lei da semeadura -- 16/09/2001 - 18:39 (Anderson O. de Paula) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
nota do autor:



"Escrevi dois textos nesse espaço (Água de beber, água de benzer - Agenda Setting, pois nem tudo é...) que falava sobre o uso dos recursos naturais e espirituais - falei até sobre a Marinalva e a Telma.

Agora, farei algumas colocações, não mais que isso, sobre o mesmo mal uso desses recursos, entretanto, com algumas latentes desigualdades e injustiças".





Pela primeira vez na história enfrentamos a ameaça concreta da real da extinção.



Quem diz isso são os Centros de pesquisa, universidades, organismos internacionais, como a ONU, que já concluíram que as mudanças climáticas provocadas pelo atual modelo de produção e de consumo destruirão na primeira metade deste século os recursos naturais que permitem a vida humana.



Junto, a miséria e a pobreza atingem dois terços da humanidade e cresce absurdamente a desigualdade social no mundo.



A relação entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres era de 11 para 1 em 1913; de 30 para 1 em 1960; e passou a 90 para 1 em 2000.



O patrimônio líquido dos 500 bilionários deste mundo é igual ao patrimônio líquido conjunto de metade da população mundial.



A injustiça, dentre outras coisas, gera violência e risco de graves conflitos.



Novos países estão entrando no clube dos detentores de armas nucleares e a possibilidade de elas caírem nas mãos de organizações criminosas é cada vez maior.



A humanidade possui armas mais do que suficientes para acabar com a vida no planeta.



A lógica da competição e do interesse econômico impulsiona as empresas a buscarem o aperfeiçoamento tecnológico, a baratear e aprimorar a qualidade de produtos e serviços, gerando empregos e renda, podendo melhorar a qualidade de vida de muitas comunidades.



Entretanto, essa mesma lógica da competição e do interesse econômico, ao contaminar a política, a cultura, as artes, os esportes, a formação de valores e a prestação de serviços essenciais, está ameaçando destruir a vida das futuras gerações.



A livre competição deixa o forte ainda mais forte e aumenta a desigualdade.



A globalização, calcada na competição, nos interesses comerciais e financeiros, na lógica do mercado e do consumismo, em vez de basear-se na cooperação e na solidariedade, está levando a humanidade a um grande desastre.



Mesmo no setor empresarial, cresce a consciência de que o atual modelo deteriora a sociedade e o meio ambiente, sendo uma grande ameaça à sobrevivência e ao sucesso das companhias.



Os governantes são eleitos, na sua maioria, graças aos vultosos recursos de suas campanhas eleitorais. Devem atender aos interesses dos seus financiadores. O dinheiro nas campanhas eleitorais ameaça a legitimidade dos governantes e a credibilidade da democracia.



Em muitos países, o resultado das eleições seria totalmente diferente se todos os candidatos tivessem os mesmos recursos. Certamente, não é por outro motivo que o presidente Bush se recusou a apoiar o Protocolo de Kyoto, destinando US$ 300 bilhões ao projeto armamentista de defesa espacial, enquanto o G8 destina apenas US$ 1 bilhão para combater as doenças na África – uma arrogância tremenda, de um governo unilateralista, agindo apenas para alcançar seus próprios interesses, fugindo da preservação da paz e de ações humanitárias.



Os Estados Unidos, não que eu seja a favor do terrorismo acontecido no dia 11, pois nada justifica o sangue derramado dos inocentes, está sentindo na pele, talvez ainda não tenha se dado conta, uma lei (a lei da semeadura) contida na Bíblia.



“O que semeia injustiça segará males” Provérbios 22:8







Dados:

ONU – Organização da Nações Unidas



Anderson

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