Amigo, sêo moço, poeta,
Cum premissão de vancê,
Apois deixa eu te dizê
o qui penso, de verdade.
Tanta criatividade
me feiz muito adimirá
um cordelista arretado
que em verso bem rimado
põe o povo pra pensá...
O home, o tal do Serra,
é assim mêrmo, sêo moço.
Possui léguas de muita terra
E o povo... rueno ôsso.
Mais na hora do arvorôsso,
dos comiço, das passiata,
Ele isconde a gravata
E sorri, que é um colôsso!...
Já preguntaro uma veis,
Eu vô preguntá de novo:
Quano ele sorri assim,
Será que nun é do povo?...
Pisano in casca de ôvo,
Pois falá é sempre um pirigo,
Eu pregunto: quando ele ri,
é de mim, ou é comigo?...
Por isso, meu mano poeta,
Te digo agora o que quero:
Vô votá nun candidato
Qui seja um home séro.
Desse home eu nun ispero
sorriso, nem agradinho
Só quero que ele bote
O Brasil no bom caminho.
E o bom caminho é o emprego,
é a escola, é o pão.
É a paz, é o sussêgo
de quem cumpre a obrigação.
Antonce, preste atenção
No que digo em meu repente
NO dia das eleição
Vai dá LULA PRESIDENTE!...
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Amigo, sei que meus versos são nada, perto dos
seus, mas, pelo menos, são tão sinceros quanto!..
Franterno abraço de
Luiz Carlos Lemos - luskar@uol.com.br
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