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Poesias-->POUSOS -- 17/02/2002 - 21:11 (Luiz Gonzaga Neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


POUSOS





Pássaros têm aparecido

no armazém de manhãs,

no empório de tardes

em melódica,

diária coincidência.



E nas prisões em noites,

onde é mais rude o canto,

eles não voam,

comparecem em ecos.



De todos vistos,

em árvores extremas,

nenhum foi raro.



Asas cinzas sobre Piccadilly Circus

de pombos iguais em indiferença.

Corpos marrons alaranjados

dos sabiás em refúgio no Cambuci.

Gordos corvos negros

nas terras altas da Escócia.

Periquitos esmeraldas

nas montanhas de Minas.

Perdizes ferrugem fugindo

de homens em Palmeira dos Índios.

E mesmo pardais e pássaros-crianças-feridos

pousados sobre o erro das grandes cidades.



Nenhum deles foi raro.

Nem mesmo o canto foi raro.

Neles, a música é uma arma diária.







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