Junto ao mar da Galiléia,
Jesus ia caminhando,
foi quando avistou Pedro,
que sua rede ia puxando.
Pedro era pescador,
dedicado trabalhador,
que labutava cantando.
Jesus, homem educado,
de Pedro se aproximou,
pediu pra entrar no barco,
e Pedro não lhe negou,
sentou-se ao seu lado,
e com olho arregalado,
foi que ele escutou.
Palavras tão incomuns,
que lhe mudaram o dia,
o coração disparava,
e o seu peito aquecia,
era bom o sentimento,
do inédito momento,
de sua alma que ardia.
Pedro era pescador,
gostava de conversar,
de Jesus ele gostou,
muito mais do que o mar,
e um convite recebeu,
deste novo amigo seu,
para, as almas, ir pescar.
Que estranha pescaria,
que coisa diferente,
Simão Pedro só ouvia,
só ouvia, atentamente,
então, decidiu pescar,
e as almas, apanhar;
sentiu, era premente.
Dois mil anos passaram,
depois daquele dia,
as redes aumentaram,
aumentou a pescaria,
e Jesus falou comigo,
seja bom e ganhe amigos
use a “rede” e a poesia.
Robert de Lima e Souza |