Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62282 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50671)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->A Verdade Sobre o Ateísmo -- 12/07/2004 - 15:18 (Don Cuervo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A verdade sobre o ateísmo





Para os fins deste artigo, denomino "crentes" os indivíduos que acreditam na existência de um Deus pessoal, independentemente de religião. E para que não haja confusão, esclareço: acreditar na existência de Deus não é ato de fé.



Esclarecimento feito, repito o que já disse um milhão de vezes: os crentes deveriam levar mais à sério a avareza do texto bíblico quando se refere aos ateus. A pretensão de encontrar neles algum matiz de seriedade ou de levar em consideração suas pretensas virtudes humanistas não passa de auto-engano e literatice. O ateu militante, por exemplo, consegue ser o bicho mais ignóbil do reino animal. Todo ateu militante, sem nenhuma exceção, é um covarde mentiroso ou um iludido imbecil. Há imbecis poliglotas e eruditos, sem dúvida, mas nenhum narizinho torcido e empinado pode sobrepujar o esplendor da verdade. Não há absolutamente nenhuma falta de caridade em proclamar esta verdade simples e evidente. Admiro profundamente a ausência de frescura deste versículo: "Diz o néscio em seu coração: Não há deus". Quem faz polêmicas com um néscio? Resposta: outro néscio. Mas o verdadeiro problema reside numa ilusão: parece que a Verdade é uma ofensa. É até compreensível que esta verdade escandalize um ateu ou algum crente sentimental; mas não se trata de ofensa pessoal: é verdade revelada. Levo isso tão à sério, que me penitencio de todos os palavrões que já dirigi aos ateus. Sinceramente, espero que me perdoem todas as besteiras que eu já disse algures.



Algum sentimental poderá objetar que o parágrafo anterior não apresenta nenhum argumento contra o ateísmo. Tem toda a razão. Mas este é exatamente o ponto: se o assunto é Deus, não se argumenta com ateus -- é um erro grave. Como sabemos, existem vários argumentos que provam a existência de Deus utilizando apenas a razão natural, como o "Proslógio" de Santo Anselmo de Cantuária, ou as "Cinco Vias" de Santo Tomás de Aquino, e outros que faço questão de não mencionar aqui. (O estudante honesto poderá encontrá-los facilmente, e muito aprender com a força intrínseca dos argumentos.) O meu raciocínio é este: todos esses arrazoados jamais foram dirigidos aos ateus. Santo Tomás procurava argumentar com homens inteligentes, e que podiam verdadeiramente polemizar entre si, mas nunca com a imbecilidade atéia. Qualquer atenção que a militância atéia consiga angariar nessa matéria é um grande golpe contra a inteligência. Discutir seriamente a existência de Deus com um ateu é dar-lhe razão de antemão, é despedir a Verdade. Aqui não há exagero. Fui ateu durante a maior parte da vida, e sei bem do que eu estou falando. O ateísmo é uma das mais desprezíveis formas de ilusão e de desonestidade e, portanto, NÃO FAZ JUS a uma argumentação séria. Ateísmo é um vício intelectual e moral; como experiência individual permanente, é desgraça em sentido estrito; como doutrina, é micagem, trapaça, bufonaria de palhaços. Ateísmo não vale nada, não é digno de nada exceto o desprezo e o cuidado que devemos ter com as coisas malignas.



É maligno sim, e daí? Ateus só sabem ridicularizar e menosprezar as pessoas religiosas, ofendendo-as com as piores chalaças, usando símbolos e textos religiosos, distorcendo fatos históricos, como se, por uma razão insondável, a paciência e a caridade dos outros fosse autorização para ultrajar. Pois eu digo: ao diabo com essa gente. Se querem mesmo permanecer no buraco do ateísmo, que nele atolem e apodreçam, mas não chamem tal podridão de "inteligência". Se os crentes sabem que um dia hão de prestar contas a Deus até das palavras vãs, isso não é motivo para odiá-los e insultá-los. E eu creio que não é necessário dar provas do grosseiro ódio dos ateus -- basta observar, por exemplo, a grande imprensa e a mídia em geral, e ver como são conduzidos todos (repito: TODOS) os temas da atualidade que envolvem questões morais, e perceberemos que os crentes perderam não somente a voz, mas até o mísero direito de espernear. O ateísmo odeia os crentes porque não enxerga a sua própria feiúra, projetando-a sobre os outros com o maior descaro, porque lhes dói no fiapo de consciência o "triunfo" das doutrinas mui "científicas" do século passado (como o nazismo e o comunismo), levando nas costas uma infinidade de cadáveres de inocentes que empalidece todos os horrores já produzidos pelas guerras de religião somadas. O ateísmo odeia os crentes porque são uns nanicos que não enxergam a miséria da sua bagagem e que se envergonham diante da grandeza da herança das tradições religiosas para a humanidade: Filosofia, poesia, literatura, música, pintura, arquitetura, ciências, política, enfim, tudo, mas tudo mesmo, tudo o que possuem, tudo o que sabem, tudo o que são, até o próprio nome, os ateus parasitaram dos crentes. É uma dívida que não podem negar e que jamais poderão saldar, e nisso encontram outro motivo para o ódio: é a vergonha do caloteiro ordinário.



Algum ateu atabalhoado poderá interpretar a exposição destas verdades como um panfleto de ódio, como uma convocação aos fanáticos para exterminar os ateus na fogueira da inquisição, ou coisa semelhante. Eu disse “algum ateu” e corrijo imediatamente: todo e qualquer ateu que me leu até aqui já tratou de interpretar este texto dessa maneira... E então? Não é sempre assim? O ateísmo é profundamente tolo e previsível. É ridículo, de fato. Eis mais uma verdade fulgurante a respeito da mentalidade atéia: imagina que seu ódio à Deus e aos crentes é recíproco. Pura ilusão infantil.



Não devemos aviltar a razão, pois também é dom de Deus.



Senhor, tende piedade de todos nós.



Camboriú (SC), 14 de setembro de 2004.



Eduardo Cândido















Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui