Seios
Lábios tal qual bandeirantes,
Desbravadores do prazer latente
Que tu o cultas em caixa de jóias.
Corajosos navegantes,
Os meus dentes, num mar enchente,
Brincam de morder-te a rigidez.
De prazer um deus bravio
Trás gemidos, arrepios...
Faz teu mar entontecer.
No calor de teu conforto,
No teu mais precioso porto,
Teu mamilo, a língua atraca,
Já fraca a tentar sanar sede volátil.
Eu, por fim, semeio um solo infértil
E me lanço a você de maneira fluidosa.
Teus seios, esse mar de amar sentindo
Sereias fabulosas aos meus marujos instintos
Acalentam pr eu adormecer em teu ventre.
|
