Quem bem analise, aprofundando-se, todos os elementos que constituem um jogo de futebol, se, também, bem souber relacionar todo o imbróglio que emana do evento, estará perante o ecrã gigante da vida e em face da catadupa virtudes-defeitos que inevitavelmente a existência inteligente contém: algo que num segundo maravilha e no segundo imediato enoja.
Eis pois nitidamente "beMal", a inexorável conjunção existencial cuja harmonização defendo, desta feita pensando no "beMal" que a morte providencialmente faz: espectacular... Como o futebol.
E, credo, como os brasileiros jogam o futebol em plano excelso. Que pena estarem pouco a pouco a ser contaminados pela corrupção e violência europeias. Quanto a mim, não é Deus que é brasileiro, mas, sim, os brasileiros que são deuses a jogar futebol
António Torre da Guia |
