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Poesias-->Doors -- 20/02/2002 - 13:04 (Edio de oliveira junior) |
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Dia de horas longas!
Silêncio nas faces,
Silêncio, quase tristeza...
Vejo que tudo está para morrer,
Tenho coisas instantâneas em minha mente,
Tudo é um leque que se abre
E se espalha.
A preguiça se atira no colo do tempo,
Do espaço (buraco inócuo)
E tudo é uma evasão intensa de horas
E de sorrisos...
Tudo é uma caldeira de atos
Egocêntricos, efêmeros.
Dia de horas longas
(aquela árvore permanece estável,
incansável... serena?)
a borboleta voa bêbada
sem destino e sem perspectiva
(ela existe? Não existe? Cumpre sua função?
Não cumpre?)
Ao pensar em tantas avarias
Distancio-me daquilo que (des) prezo
Como se meus olhos fossem os pés
De uma criança correndo ao vento
O silêncio está lá!
Na relatividade do esplendor do homem!
E a vida se torna para mim então
Tão relativa quanto uma porta que se abriu.
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