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Artigos-->O SONHO: REALIDADE OU IMAGINAÇÃO? -- 28/07/2004 - 19:34 (THEKLA - THEOLOGICAL KEY BY LOGICAL ANALYSIS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O homem, desde os tempos mais rudimentares, tentou dar explicação para tudo, sobretudo para as coisas mais inexplicáveis. Entre essas coisas sempre figurou o sonho, cuja interpretação primata não se desarraigou da mente humana até os dias atuais, a despeito do avanço científico hoje capaz de capacitar o homem a ver o cérebro em funcionamento. Aquilo que ocorre nos circuitos neuroniais ainda é muito apresentando com fato por pessoas que vivem para disseminar pelo mundo os equívocos primevos de que ainda são vítimas.



Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos”, afirmou o seguinte:



o sono liberta a alma do corpo parcialmente; o espírito jamais está inativo; os sonhos representam a lembrança do passado e, às vezes, a previsão do futuro; adquire-se mais liberdade de ação, delimitada pelo grau de exteriorização. Esclarece também que podemos entrar em contato com outros espíritos, encarnados ou desencarnados, e explica que algumas pessoas, enquanto dormem, procuram espíritos que lhes são superiores, estudam, trabalham, recebem orientações e pedem conselhos. Outros procuram a companhia de espíritos perturbados, com os quais irão aos lugares aos quais se afinizam.” (Revista Cristã de Espiritismo, Ano 2, nº 7, julho/2004, pág. 4).



Martins Peralva, em “Estudando a Mediunidade”, completou:



Nestas projeções ou ‘viagens’, devemos considerar a lei de afinidade. Nossa condição espiritual ou grau evolutivo é que determinará a qualidade de nossas experiências, as companhias espirituais que procuraremos e os ambientes nos quais permaneceremos enquanto o nosso corpo repousa. Dessa forma, um religioso sincero buscará um templo, um viciado procurará os antros de perturbação, um abnegado do bem irá ao encontro dos necessitados para prestar auxílio fraternal, e um interessado em aproveitar bem sua encarnação, buscará instrutores devotados para ouvir conselhos, esclarecimentos e instruções que lhe proporcionarão conforto, estímulo e fortalecimento de sua fé.” (Obra citada, págs. 6 e 7).



O que Peralva denomina “a lei de afinidade”, podemos considerar ser, na realidade, a nossa tendência, nosso caráter, ou seja, o que ocupa a nossa mente, o que nos interessa, além de refletir aquilo que imaginamos ser a realidade. Por isso, naturalmente, “um religioso sincero buscará um templo”, porque ele acredita no que se ensina no templo; “um viciado procurará os antros de perturbação”, isto é, ele sonha com aquilo de que gosta; “um interessado em aproveitar bem sua encarnação, buscará instrutores devotados para ouvir conselhos” significa que uma pessoa que acredita nessa idéia sonha de acordo com ela, o que não poderia ser diferente.



Entretanto, cabe aqui analisar se isso é uma realidade ou uma imagem mental interpretada com fato. Aí é que vemos o equívoco dos espiritualistas (o que acreditam serem mais do que um corpo físico).



Nem precisamos recorrer aos recursos científicos para concluir pela primariedade da idéia apresentada por Kardec como fato. Basta-nos uma comparação dos sonhos de duas ou três pessoas, para percebermos que nenhuma ligação fática houve entre uma e outra quando, em sonho, uma vivenciou o chamado “contato com outros espíritos, encarnados ou desencarnados”.



Reunindo quatro pessoas, a quem podemos aqui denominar A, B, C e D, vemos o que pode ocorrer em sonho.



A, um rapaz apaixonado, tem o referido ‘contato’, (um sonho) com B, aquela moça que tanto deseja. Na mesma noite, B, que nem percebe A, tem o mesmo ‘contato’ com C, aquele outro, a quem ela pretende. C, por sua vez, pode ter tido um sonho com D (outra pessoa), e D ter vivenciado experiência totalmente alheia aos sonhos dos três primeiros.



Normalmente, nem B terá lembrança de A, nem C se lembrará de B, que não será lembrado por D.



Em encontros REAIS, essas pessoas jamais ignorariam umas às outras. Significa isso que, em termos de realidade, os encontros só existiram imaginariamente nas mentes dessas pessoas.



Para maior esclarecimento da impossibilidade de os tais ‘contatos’ serem reais, consideramos o caso de sonharmos com uma pessoa que nunca vimos mas de cuja existência ouvimos. Os nossos sonhos refletirão com fidelidade as informações que tivemos. Se não tivermos sido informados da cor da pessoa, podemos até vê-las brancas ainda que elas sejam negras. Fossem mesmo “contatos” reais, jamais poderíamos ver tais pessoas diferentes de suas formas.



Consideremos também um sonho com pessoas que conhecemos na infância e nunca mais vimos por décadas. Em mais de noventa por cento dos sonhos, vemo-las crianças como víamos no passado, não obstante agora estejam adultas. É perfeitamente possível, em um ou outro sonho, vermos tais pessoas adultas, no entanto dificilmente a imagem que vemos coincide com a real imagem da pessoa presente no sonho, porque a pessoa que avistamos quando sonhamos tem a forma que imaginamos que ela tenha, o que atesta a natureza imaginária daquilo que pessoas ainda pensam ser “contatos”.



A abordagem aqui apresentada, sem recorrer aos dados científicos de que atualmente já dispomos, não pode deixar dúvida no raciocínio de uma pessoa que não esteja presa a uma crença incutida na mente pelos arautos do pensamento primitivo. Nem um indício bem racional se pode apresentar para equiparar um sonho a um fato; mas dados claros, como acima exposto, temos de sobra para distanciarmos um do outro, como Branca de Neve e os Sete Anões deve estar em categoria diversa da “Segunda Guerra Mundial”, das muitas viagens do Presidente Lula a outros países ou da redação que termino neste momento.



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