São todos uns euzinhos do caraças, espécie de camaleões permanentemente ávidos do arco-íris do dinheiro. A farsa dos gajos acaba por dar sempre em tragédia.
Em nome de Deus, Deus de alma que dão ao povo, a alicerçar a palavra está sempre o corpo do deus assaz verdadeiro, o dinheiro, onde estão de facto reunidos e consumados os suores frios de uma nação inteira. E vivem em fausto, à grande, de lata abrindo um sorriso que engolem de escárnio. O terceiro "D", o de dar deveras, esse, atafulham-no e usam-no em exclusivo proveito pessoal.
António Torre da Guia
|