Foram poucos os meus dias luziados
quando cada pedra nos queria ouvir.
“Vou pra casa. Vem, luzinha...”
“Já estou indo.”
Só é bom saber que lembra-te também.
Quantas ruas? Quantos passos?
Abraço algum, nem um beijo...
Mas, à fonte, pensamentos e o triste:
um tolo a contar com menos do que tinha.
O belo e o triste são gêmeos univitelinos.
Vou pra casa.
Vem, amiga.
Vem, Luzia.
1994
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