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Artigos-->por um mundo melhor, eu me redimo -- 03/08/2004 - 13:39 (Walnei Arenque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Por um mundo melhor, eu me redimo

por - Walnei Arenque



Concordo que neste momento eu deveria escrever sobre coisas amenas para acalentar os ânimos. Sim, em momentos de tensão, como este, tratar ou pensar sobre este tema talvez não nos leve a nenhum "nirvana".

Não dá gente ... a palavra que me cala no coração e, que tem me devorado, apesar de ser tão usada hoje é a tal da violência. Não, não vou falar desta violência que tantas pessoas estão noticiando, divulgando ou até mesmo tentando entender na sua forma racional, política e possivelmente didática, tornando assim o ato de violência tão longe de nossas vidas, como se não fossemos nós os violentos. Não, não somos nós não, são os outros, os outros bem distantes ... talvez aquele que está na rua, aquele que está fora. Será?

Não vamos pensar nos Estados Unidos, Iraque ou sei lá o que mais, vamos pensar em nós mesmos, como nós somos violentos. E pior, violentos e, por várias vezes, ignorantes por não termos a humildade e honestidade de entender que cometemos vários tipos de violência.

A violência é um ato de covardia. A covardia é um ato de ignorância, pensavas que a ignorância era apenas não saber? Não. Pode ser entre outras coisas, um ato de não perceber de não assumir, não verificar. Podemos neste pretensioso artigo pensar na violência que cometemos contra nós mesmos.

Todos os dias nós nos violentamos, todos os dias não somos sinceros conosco mesmo, todos os dias deixamos para depois um momento de auto-análise, um momento de satisfação.

Falamos o tempo inteiro de trocas e deixamos de nos dar atenção, de ver e rever nossos sentimentos, nossas verdades, nossas mentiras. Passamos por cima de nossas verdades, de nossas necessidades para sermos o que a sociedade espera, o que ela determina. Podemos também pensar na violência que cometemos com nossas famílias, não sendo honestos, sinceros e éticos. Sim, fazemos isso com nossa família, fazemos isso com nossos parentes, fazemos isso com nossos amigos, fazemos isso com a pessoa que amamos.

Por que será que somos tão violentos?? Por que será que pregamos a não-violência, a ética, a moral e no reduto de nossa intimidade somos violentos??? Por que será que cobramos, falamos, citamos a tal ética e somos a própria falta de ética?

Porque será que muitas vezes a nossa escolha está permeada de violência? O pior de tudo, é que esta violência não é percebida a olho nu, precisa-se de uma vivência mais íntima com você mesmo para percebermos como somos violentos. Talvez se você se tornar íntimo de você mesmo perceberá que você é o grande violentador, até mesmo de você!

Então ... eu posso não ser o "senhor da verdade", mas estou buscando uma conscientização, refletindo/pensando sobre os meus atos de violência para comigo e para com o meu próximo. Façamos um pacto, eu penso/reflito aqui e você aí, talvez possamos fazer juntos, buscando todos nós essa conscientização!



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