A cor do sonho dos teus olhos estampou
num tom ameno – lume-azul, a justa cor,
um coração contendo terra, céu e mar
onde se alcança e que eu jamais ousei tocar.
E o mesmo rubro que aprisiona meu olhar
por vezes temo, vá do ouro me afastar.
Vislumbro, então, do céu do sonho o justo azul...
Desejo ir, às vezes penso, mas não vou.
Como chegaste, Água? Onde foste buscar
todas as contas, Luz, que trazes no colar?
E essa flor, Terra, onde foste buscar?
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