A cabrita bem novinha
O banho sempre tomava
Num riacho ali perto
E eu de longe olhava
Vendo a formosura
De tão bela criatura
Todo dia me excitava.
A menina era morena
Olhos de jabuticaba
Cabelos até os ombros
Beleza que não acaba
Tinha um rosto de fada
Com boca avermelhada
Enchia a minha de baba.
Lábios finos delicados
Um pescoço encantador
Ombros largo perfeitos
Um sorriso sonhador
Seios lindos charmosos
Com bicos deliciosos
De prontidão pro amor.
Cinturinha de pilão
Uma pele maravilhosa
Pernas belas e longas
No meio a negra rosa
Coxa grossa e torneada
A bundinha arrebitada
Protuberância mimosa.
Na alvura dos dentes
No brilho do seu olhar
Tudo nela era delícia
Era deusa de sonhar
Nua na beira do rio
Me dava até calafrio
Apenas no abservar.
Sabia que eu a olhava
Sentia-se como rainha
Demorando a se vestir
Passeava peladinha
Ficava me torturando
Despida ia andando
Sem sutiã nem calcinha.
Meu circo estava armado
Me acabava atrás da moita
A cabritinha via tudo
Chegava perto afoita
Ela disse o que queria
Marcando pra outro dia
Pra mostra o que acoita.
Manezinho de Icó
Aguardem o sensacional desfecho do próximo episódio de: A cabrita sem vergonha e o bode velho. Béééé...