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Artigos-->ESPIRITISMO & CIÊNCIA -- 05/08/2004 - 07:36 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Revista: “Espiritismo & Ciência”, Ano 2, N.º 15 (2004)



Sendo pesquisador independente, tomei a liberdade de analisar muito rapidamente esta edição acima referenciada e, bem como, dar meu parecer a respeito. Com licença?



1.º) A REPORTAGEM DE CAPA “Mistério no mausoléu de Chico Xavier”, em cujas páginas 26/31 foi intitulada de “Foto misteriosa – a ‘aparição’ de Chico Xavier”, de Juvan de Souza Neto, só não contou que:



a) A referida foto foi considerada fraudulenta pelo respeitado especialista em Parapsicologia PROFESSOR DOUTOR PADRE OSCAR GONZÁLEZ-QUEVEDO, S.J., no mesmo “Programa do Ratinho”, edição de 01/12/2003 (FOTO DE CHICO XAVIER É FRAUDULENTA), segunda-feira. Portanto, Chico Xavier, nem “apareceu” e nem “materializou”, nessa tal foto.



Não contou, também, que Oswaldo de Godoy Bueno: fotógrafo amador, empresário, médium e presidente do Grupo de Ideal Espírita André Luiz e da Editora André Luiz, de São Bernardo do Campo (SP), disse que – PASMEM!!! – ao se posicionar para fotografar o túmulo de Chico Xavier, “alguém” lhe disse ao ouvido “tira, agora!”, arrancando risos e gargalhadas da platéia e certamente de telespectadores de todo o Brasil. Até o Ratinho que, apesar de estar apenas apresentando o programa, demonstrou todo o seu inconformismo, com algo tão irrisório.



Interpelado pelos lúcidos e irrefutáveis argumentos do padre Quevedo, que entre outros questionou porque Chico estaria de “toca no além”, o fotógrafo-médium Oswaldo e mais um que o auxiliava não quis se dar por vencido e, destemperado, passou a agredir covardemente Quevedo, com costumeiras ofensas, inconseqüências, calúnias, espiritistas.



É bom que se diga que esse tal de Oswaldo mentiu no primeiro programa, dia 20/11/2003 (CHICO XAVIER NO “RATINHO”), quando disse que no túmulo de Chico Xavier não havia uma proteção de vidro. Não só a tem como ela é à prova de balas, talvez para proteger Chico Xavier de uma possível e imediata “reencarnação”, dentro do próprio túmulo. Pode?



b) A “Aparição” de Chico Xavier – Quanto à reportagem “Espíritas divergem sobre suposta aparição de Chico Xavier em foto”, publicada na editoria de SÃO PAULO, em 14/01/2004, na página A4, quero dizer que, ainda nesta semana, especialistas esclareceram que não há fenômeno algum, facilmente se verifica que o efeito produzido na foto são reflexos. O Centro Latino-Americano de Parapsicologia (CLAP), que tem como diretor o padre Oscar Quevedo, tem estudos que mostram que não há fatos comprovados de comunicação de mortos com vivos. Todas as tentativas do espiritismo de provar este tipo de comunicação são demonstradas com explicações científicas. O caso de Uberaba não conota nem mesmo o fenômeno parapsicológico que poderia explicar uma impressão na foto produzida pelo inconsciente do fotógrafo ou de alguém próximo. Não há mistério em Uberaba. Há, sim, a vontade dos espíritas e admiradores de Chico Xavier de que ele se manifeste. Ademir Munhoz, Curso de Especialização em Parapsicologia – CLAP, em 16/01/2004, no DIÁRIO DE S. PAULO/Diário do Leitor.



Portanto, o parecer do médium baiano Clóvis Nunes – pretendido de parapsicólogo –, nesta reportagem, é totalmente parcial, charlatanesco, irreal, fantasioso, irrisório.



c) “Aposto 10 mil dólares como tiro uma foto igual”, desafiou o padre Quevedo, no DIÁRIO DE S. PAULO, edição de 1.º/02/2004, domingo, cuja abalizada entrevista foi omitida também, por Juvan de Souza Neto. “O polêmico padre Quevedo acredita que nos fenômenos sobrenaturais há sempre o dedo dos vivos. Famoso por provocar polêmicas, principalmente em torno de fenômenos sobrenaturais constatados pelos espíritas, o padre jesuíta Oscar Quevedo, de 73 anos, não acredita que a imagem tirada do túmulo de Chico Xavier seja uma manifestação do médium. Para ele, trata-se de mera casualidade, provocada por reflexo no vidro. O padre, que também é parapsicólogo, diz que pode tirar uma foto semelhante e aposta US$ 10 mil com quem duvidar. Na opinião do padre Quevedo, fenômenos sobrenaturais não existem. ‘Afastem os vivos 50 metros de distância dos locais onde ocorrem esses fenômenos que, aí sim, vamos ver se os espíritos aparecem mesmo para se manifestar’, desafia. Segundo Quevedo, milagres só acontecem na Igreja Católica. Ele cita a existência de 2.000 corpos intactos expostos no mundo, como os das santas Bernadete e Catarina, além do sangue de São Genaro. Para o padre, não há vida após a morte, e os espíritos não voltam à Terra – mas ele diz que as pessoas ressuscitam 21 dias após a morte”.




2.º) “DIVALDO FRANCO” só não contou na entrevista a Gilberto Schoereder, às páginas 16/21, que plagiava vergonhosamente seu antecessor Francisco Cândido Xavier – o Chico Xavier (1910-2002), então maior e mais respeitado “médium-espírita” que o mundo já teve e conheceu, o qual sempre plagiou descaradamente o estilo de inúmeros escritores brasileiros, com a pretensa, impossível, irrisória “psicografia do além”, ou pela conveniente “universalidade do ensinamento”... Divaldo Pereira Franco foi “corajosamente” denunciado, ao que tudo indica, pelo interesse, inveja, ciúme de algum espírita muito magoado, por uma postagem “deixada na portaria da Rede Integração, afiliada da Rede Globo, em Uberlândia”, cuja matéria “PLÁGIO DE CHICO XAVIER?” foi levada ao ar no FANTÁSTICO, em 29/2/2004, com o aval do respeitado jornalista e escritor espírita Jorge Rizzini.



3.º) GILBERTO SCHOEREDER só não contou, também, que “Flammarion” retratou-se, nas páginas 22/24. Por que será, hein? Reconhecia-o Flammarion, mesmo quando ainda era espírita: “Antes de afirmar a ação de uma inteligência estranha à nossa, importa esgotar todas as hipóteses naturais, tanto as de um trabalho inconsciente do espírito (do vivo), quanto as de uma memória à qual nada tenha escapado. Este rigorismo é necessário”. (FLAMMARION, Camille: “Les Maisons Hantées”, Paris, 1923. Traduzido por QUINTÃO, M.: “As Casas Mal-Assombradas”, Rio de Janeiro, FEB, 1952, p. 36). Não compreendia então ele, Camille Flammarion, que assim fechava todo resquício à hipótese espírita, e mais ainda pelo fato de que as explicações naturais não se reduzem só ao trabalho do inconsciente e à pantomnésia...



4.º) EM “O ESPIRITISMO E A UNIVERSIDADE”, às páginas 32/37, de Dora Incontri, é bom que se diga que, se já não bastasse a criação do curso de Teologia Espírita, em 2002, baseado na invencionice espírita, este ano (2004) foi inaugurada a Faculdade de Teologia Umbandista. Até quando seremos explorados por tantas e tantas charlatanices espiritóides ou espiritistas, as quais não resistem sequer uma única análise crítica, séria?! E não me venham dizer que sou preconceituoso, hein, por favor!



5.º) NA VERDADE nunca ninguém voltou da morte para contar o que há depois dela. Tudo, até hoje, não passou de convenientes suposições, especulações, espiritistas, principalmente. Portanto, até prova em contrário, a reportagem “Morte – experiência doce e positiva”, às páginas 10/14, também de Juvan de Souza Neto, fica integralmente comprometida.



6.º) EM “CONDE ROCHESTER” E “LOCAL DE PASSAGEM”, da médium Maria Gertrudes Coelho e do médium Alceu Costa Filho, às páginas 6/9 e 38/39, respectivamente, por se tratarem de “psicografias”, o que até hoje nunca ficou comprovado, nada demonstrado, por cientistas, de fato, imparciais, dizer o que?



7.º) EM “FORÇAS SEXUAIS DA ALMA”, Rosana Felipozzi se refere ao espírito de “Emmanuel”, que foi, segundo os espíritas, “um senador romano dos tempos de Cristo”... Gente, se Chico Xavier tivesse sido um pouco mais culto nunca diria que psicografava, principalmente por Emmanuel. Naquela época nenhum senador romano poderia se chamar Emmanuel, um nome católico-cristão, que significa “Deus conosco”. Além disso, se Chico Xavier tivesse psicografado um senador romano dos tempos de Cristo, então ele escreveria em Latim. O padre Quevedo comprovou pessoalmente várias vezes que Chico Xavier não entendia uma palavra em latim, não escrevia em latim...



8.º) NÃO EXISTE MAIS DE UM EVANGELHO, somente Aquele deixado por Jesus Cristo aos Apóstolos, logo, o “Evangelho segundo o espiritismo/Meu reino não é deste mundo”, páginas 4/5, não passa de disparatada invencionice.



9.º) OS “LIVROS” RECOMENDADOS na edição, às páginas 46/49, é um bom começo para entrar no reino da fantasia.



Finalizando, qualquer cientista de fato, ou estudioso, ou pesquisador, que se proponha a defender uma tese deve, no mínimo, submeter-se a discutir sem preconceito, sem medo, corajosamente, de todos os pontos de vista, até o dado, ou a informação mais absurda que seja, ou que possa parecer. Portanto, o espiritismo e todos os seus ramos, espiritóides e espiritistas, não tendo esse princípio, porque não resiste sequer uma única análise crítica, séria, equilibrada, ponderada, não tem nenhuma credibilidade para pronunciar-se em Ciência, até porque seus “pesquisadores” são todos, sem exceção, limitadamente pretendidos de cientistas, que omitem descaradamente informações. O espiritismo e todos os seus ramos, na verdade, não passa de charlatanice infinitamente já demonstrada, por cientistas de fato, dos quatro cantos do mundo, que pode alienar irreversivelmente. Todo cuidado é pouco!



LUIZ ROBERTO TURATTI.






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