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Infantil-->O soldadinho e o peixe guloso -- 03/09/2006 - 16:02 (Heleida Nobrega Metello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O dia está bem cinzento. A chuva ameaça a pequena cidade. Cai pesada sobre os telhados e lava a rua sem sequer um pedaço de sabão.

O menino olha por vezes pela janela e vidraça partida. Respira o sopro do vento que ainda não foi. Vê por fim, que a grossa chuva agora é fina, quase nada.

Desce as escadas do casarão e coloca seu soldadinho de chumbo predileto num barquinho de papel confeccionado para ser experimentado num dia como este.

Ele irá navegar nas águas que se juntaram na chuva e correm agora junto à calçada. Uma aventura e tanto!

Mas o que acontece?

O barquinho sai mais rápido que o vento, não faz a curva direito e cai dentro de um bueiro, na esquina.

Mas não vai sozinho, não! Leva consigo o pobre soldadinho.

O menino tenta salvá-lo desesperadamente, mas não consegue. Volta para casa todo arranhado e de mãos vazias.

No entanto, a aventura do soldadinho continua com a correnteza. Depois de muitos sustos nos túneis do esgoto, o soldadinho vê novamente a luz e chega ao mar. Pensa estar em segurança ao ar livre e sob a guarda do sol.

Puro engano. No primeiro respiro é engolido por um grande peixe guloso.

No entanto, este peixe também não teve sorte. De barriga cheia e feliz é pescado e vendido muito barato no mercado da rua Capitão Fortunato.

Quem o compra?

- A mãe do menino, dono do soldadinho, é claro!

Pobre destino do soldadinho!

Pobre destino do peixe guloso!

Ao cortar a barriga do peixe, a mãe do menino exclama ao ver surgir o homenzinho de chumbo!

OH!

Sorte do soldadinho
que cai na boca
do peixe guloso
pescado no mar
vendido barato
servido no jantar
na casa do menino
que só queria ver
seu brinquedo navegar

Que sorte danada!

O peixe é comprado pela mãe do menino, dono do soldadinho.

Que sorte danada!

O soldadinho está vivo na barriga do peixe que morava no mar.

Que sorte danada!

O peixe guloso não mora mais do mar. É temperado e servido no jantar.

Que sorte danada! Que sorte danada...

O soldadinho está curado do susto e o peixe não está estragado!

Que sorte danada!

Nasceu de novo o seu pequeno amigo feito de chumbo.

Que sorte danada!

O soldadinho só teve a perna esfolada e a farda molhada!

Que sorte danada!



(outro jeito de contar uma adaptação do conto de Hans Christian Andersen)
Referência: site http://dennis.d.zip.net/)
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