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Teses_Monologos-->O MEDO -- 05/09/2006 - 20:59 (Paulo Marcio Bernardo da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Medo: Medo é um sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário (uma ameaça). (Dicionário Aurélio).

Especialistas (médicos e psicólogos) descrevem o medo como uma ameaça psicológica ligada à primeira infância, ou até mesmo a fase embrionária. Ao engravidar, a mulher, mesmo que de forma inconsciente transfere para o feto as suas expectativas. Isso formará a personalidade que a criança ao nascer levará para toda a sua vida. O medo da morte no parto (pode ser maior ou menor) sempre existiu e continuará existindo. A vida do futuro bebê está diretamente relacionada à saúde do casal na concepção da criança. O casal quando saudável terá maiores chances de gerar uma criança saudável. É claro que existe uma variável escala de situações que determinarão à saúde desse bebê. Dessa mesma forma existirá o medo. Ele poderá estar ligado a fatores predominantes, principalmente na mãe, que poderá também transmitir ao bebê, a insegurança de sua gravidez e o medo de viver que ela própria vive. A melhor forma de criação continua sendo discutida por especialistas que ainda não descobriram uma forma ideal, (uma receita), na criação do ser humano. Sabemos, no entanto (dito pelos mesmos especialistas), que criar limites buscando o equilíbrio é pelo menos o mais sensato. A indicação dos perigos deve ser uma preocupação natural dos pais. Entretanto o excesso de cuidados pode provocar na criança o medo indesejável. Exs.: Não vá ali por que está escuro, cuidado com o bicho papão, Deus vai te castigar, etc. Esse tipo de comportamento paternal é desaconselhável, pois cristaliza na mente dos pequeninos algum tipo de medo que perdurará por muito tempo e, muitas vezes eles levarão para a vida adulta sem conseguir eliminá-lo.
Nas pesquisas até hoje realizadas, o medo da morte é o primeiro da lista, disparado. Depois o medo das doenças graves vem em segundo lugar, em terceiro, o medo do futuro, em quarto lugar, “por incrível que pareça, vem o medo de falar em público”. Depois desses, o medo de altura, de andar de avião, de mergulhar, de dirigir (alternando-se em cada pesquisa), etc.
Profissionalmente, existem algumas pesquisas que mostram que o maior medo de um executivo, hoje, é o medo das conseqüências em perder o emprego (o que isso acarretará: dificuldades financeiras, perda de bens materiais, mudanças de vida social, etc.), seja pela falência da empresa em que ele trabalhe, a mudança de diretoria, a transferência de sede ou filial, etc. Logo em seguida vem o medo do relacionamento com seus comandados ou colegas de trabalho (medo da concorrência, da ingratidão, da competência, da deslealdade, da sombra), gerando insegurança, e logo a seguir, vem o “medo de falar em público).

Medo de falar em publico: O medo de falar em publico tem uma relação direta com nossa infância, nossa criação, entretanto não vamos abordar aqui essa analogia, pois ela é assunto para os especialistas. O que necessitamos saber realmente são as conseqüências desse medo, que hoje são presentes e que precisamos vencer.
O medo de errar é sem dúvidas o maior deles. Sabemos que quando falamos somos julgados e analisados, causando um grande desconforto.
A insegurança por não ter um conhecimento abalizado sobre determinado assunto, fazer projeções antecipadas de resultados e a duvida, se vamos ou não, conseguir alcançar nossos objetivos com a nossa retórica.
A expectativa do momento de uma apresentação em público também gera incertezas e elas nos afetam psicologicamente por melhor preparados que estejamos. É o medo dos resultados. A sudorese, tremedeira, distúrbios intestinais ou da memória (branco) e até mesmo a gagueira, podem ocorrer.
Como eliminar os medos: Existem várias maneiras de vencermos os medos, mas o principal antídoto chama-se “coragem”. Mas para conseguirmos encontrar essa ousadia, precisamos nos preparar fazendo uma avaliação antecipada dos riscos, e um treinamento físico e psicológico para tal enfrentamento. Um atleta para vencer uma competição necessita de preparo, muitas vezes, durante anos. Não é possível um homem comum com vida sedentária querer correr uma maratona sem modificar a sua vida e treinar, incessantemente. Não é racional que alguém pule de pára-quedas sem antes avaliar os riscos físicos, conhecer os equipamentos utilizados e se preparar para saltar do avião. Da mesma forma, um alpinista ou um mergulhador. Para gerenciar esses riscos deverão ser criadas alternativas que poderão ser usadas em momentos de dificuldades.

Como vencer o medo de falar em público: Usando as mesmas técnicas anteriores, ou seja:
a) Avaliar os riscos – Se você aceitar falar em público, poderá ter sucesso ou fracasso, mas isso é parte da vida, nem sempre somos vitoriosos. Por esse motivo deve aceitar.
b) Você precisará de tempo para treinar incessantemente e conhecer os equipamentos necessários.
c) Sabendo gerenciar os riscos você criará alternativas para evitar grandes ou pequenos erros.
d) Criando coragem para vencer os desafios. É importante dizer sim, eu aceito. Essa é a tomada de decisão que você, somente você poderá tomar.

Agora, é partir para o planejamento e o desenvolvimento do trabalho. Existe uma seqüência de comportamentos que precisamos seguir:
a)O que eu vou falar
b)Para quem eu vou falar
c) Para quantas pessoas falarei
d) Em que lugar eu vou falar
e) Em que horário eu vou falar
f) Quanto tempo tenho para falar
g) Que equipamentos (suporte) usarei.
Outros elementos poderão ser incluídos nessa seqüência para que sejam diminuídos os riscos.
Oito princípios são indispensáveis para qualquer trabalho. São eles: Fé, amor, disciplina, perseverança, treinamento, planejamento, execução, e controle (ou avaliação). Se seguirmos rigorosamente esses preceitos, teremos grandes chances de alcançarmos o sucesso. Podemos verificar a interligação total entre esses fundamentos. Eles são realmente a fotografia de nossas vidas. O nosso sucesso pessoal, familiar e profissional é a resposta clara desses seguimentos.
A fé em Deus e em nós mesmos. Quem não se ama não ama ao próximo e jamais alcançará a felicidade. Da mesma forma, quem não tem amor, não terá um futuro promissor nem um amanha glorificado.
A realização de qualquer tarefa exige disciplina. Ela é o sacrifício inicial para a obtenção de bons resultados. Aliada fiel é a perseverança. Muitos profissionais dotados de grande inteligência ficam pelo caminho, porque não conseguem perseverar. Para que disciplina e perseveranças caminhem lado a lado é importante o profissional trabalhar a calma sem procrastinar, ser sereno tendo o desembaraço necessário para a execução dos princípios.
O treinamento é o verdadeiro combustível de qualquer atividade. O desempenho jamais será o mesmo sem o devido treinamento. A repetição regular de um trabalho leva o profissional à especialização e aproxima os seus resultados da excelência.
Para planejar qualquer tarefa é necessário inicialmente faze-lo de forma mentalizada. Usando a inteligência e a memorização, aumentaremos a nossa capacidade de planejamento. É importante saber priorizar o que terá que ser executado, entretanto não devemos confundir urgência e prioridades. Em um planejamento bem feito não existe urgência, ele exige atenção e ação.
Quando vamos planejar uma viagem, várias decisões devem ser tomadas.
a) Para que local iremos – Cidade, Estado ou País.
b) Meio de transporte – Automóvel, ônibus, avião, navio, ou outros.
c) Qual será o trajeto que faremos – Estradas, aeroportos (escala), portos
d) Quanto tempo levará a viagem – Minutos, horas ou dias.
e) Quanto tempo de permanência em cada local.
f) Qual o numerário que precisaremos levar (espécie, cartões de débito e crédito, etc.)
g) Que roupas, sapatos, material de higiene e outros pertences precisaremos levar
h) Onde nos hospedaremos – Hotéis, casas de parentes ou amigos, etc.
i) Onde faremos as refeições – Restaurantes, casa de conhecidos, etc.
j) Outras.
Obs.: Sabemos que imprevistos podem acontecer, e por esse motivo deveremos antes, criar alternativas assim estaremos gerenciando os riscos e evitando improvisos.

Da mesma forma que planejamos uma viagem, poderemos planejar qualquer outra atividade, seja ela: de menor ou maior dificuldade. Em Oratória esses padrões também devem ser adotados, pois certamente iremos para a execução do trabalho com ampla margem de segurança. Apenas na Oratória de improvisos não vamos poder fazer o planejamento acima. Nesse caso específico, o conhecimento, a prática e o planejamento mental são os mais acertados.

Para a execução do trabalho, deveremos seguir cuidadosamente o que foi planejado. Boa vontade e ação são as principais virtudes para essa realização. Não é raro vermos bons planejadores e fracos executores, pois na execução, a mobilidade, o desembaraço e a criatividade podem modificar drasticamente os resultados. A administração do tempo é determinante para alcançarem objetivos. Sabemos, por exemplo, que alguns vendedores ou gerentes de vendas, muitas vezes não conseguem atingir metas por não saber utilizar o seu tempo útil na produtividade. A rua é o seu palco, e alguns se perdem por não ter domínio de palco. É fácil desviar atenção encontrando um amigo para conversar ou utilizando mal o seu tempo em paradas desnecessárias para tomar cafezinhos, fazendo paradas em bancas de jornais para ler as manchetes, etc. Casos como esses, alem de causar desvio da atenção e de objetivos, não permitem cumprir uma agenda de visitação de acordo com o planejado. Um advogado torna-se negligente por não acompanhar de perto um processo, perder a data de um recurso ou encontrar o fórum fechado. Assim são todos os profissionais, indistintamente.

Um orador para obter sucesso também precisa saber administrar o tempo. Muitas vezes, historinhas ilustrativas, exemplos desnecessários podem desviar a sua retórica prejudicando o tema principal. Todavia, se esses recursos forem usados de forma inteligente, na hora certa, e em tempo não comprometedor, eles poderão se tornar um forte aliado de seu pronunciamento. O uso de metáforas, exemplos e parábolas são importantes, desde que estejam previstos na formulação do planejamento.

Em seguida, terminada a sua oratória, o discursista ou palestrante deve fazer uma auto-avaliação, e mais, ouvir cuidadosamente as criticas, pois elas virão com certeza. Os amigos (verdadeiros) podem ser os melhores avaliadores. Entretanto ouvir a maioria será a melhor forma de controle. Feito isso, ouvindo os comentários, o orador poderá melhor avaliar os erros e acertos. Os erros para evitá-los, e os acertos para repeti-los. Nunca é demais lembrar que não existe uma oratória perfeita, entretanto a aprovação e satisfação da maioria da platéia é quem vai conduzi-lo para os novos desafios.









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