Em qualquer espectro social há a presença desagradável dos hipócritas. E estão intrusos, também, nesse democrático encontro literário que é a Usina de Letras.
São indivíduos, que diante da pouca luminosidade das idéias, valem-se única e exclusivamente, das agressões. Não constroem e tampouco justificam seus parcos dotes literários. Julgam-se acima do bem e do mal. E são tomados pela empáfia de frases mal-formuladas e desconexas. Não concentram um pingo sequer de realidade. E, escondem-se sob o manto virtual da internet.
As agressões são fortuitas, frágeis e não acrescentam valor nessa literatura em que buscamos incansavelmente aprimorar. A quantificação literária da redação agressiva dos hipócritas é medida em ângstrom. Ainda se fosse possível medi-las.
Reconheço, não somos culpados pela nossa escassa formulação literária.
Não há conteúdo. Não há forma e nem valor. Não há densidade nos verbos. São apenas xingamentos soltos ao vento. Não há retruco nesse frágil embate de supérfluos ideais.
Apenas uma constatação: ainda bem que meus artigos não são do agrado dos hipócritas. Preocupado eu estaria se deles viessem elogios. Aos hipócritas eu agradeço as agressões.