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Cronicas-->De Política, Jornais e Dejetos Intestinais -- 12/10/2001 - 14:15 (Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

De Política, Jornais e Dejetos Intestinais.




O título original deveria ser: "De Jornais e de Merda". Mas, depois da pressão, aqui em casa, por causa do palavreado, que consideram grosseiro e, também, em razão de o novo título, por eles sugerido, ser mais poético, estou tentado a aceitar a possibilidade.

Mais adiante vou pensar no assunto! E enquanto isso, vou escrevendo.
Dei por findo o estremunhar e, tomando do jornal do dia, fui "reinar". Afinal, nada mais adequado que um jornal, para quem gosta de ler no banheiro, especialmente o noticiário político.
Ainda bem que estamos conseguindo sentir um pouco da realidade odorífica das casas legislativas. Pois as ocorrências que ali se via, geralmente ficavam acobertadas pelo silêncio tácito entre pares e compadres. O desenvolvimento e a popularização dos meios de transmissão e recepção de informações vem possibilitando a ampla divulgação das notórias e das notáveis mazelas que ocorrem e sempre ocorreram, mas ficavam acobertadas pela dificuldade de divulgação, o que possibilitava o abafamento dos odores putrefatos da imoralidade política.
Por conta disso, em pouco tempo, viu-se a queda de dois presidentes do Senado da República, levando um deles à renúncia do mandato e mantendo o outro à beirada do mesmo caminho. Caminho pelo qual enveredará, forçosamente, se não conseguir o intento de corromper aqueles de cujo apoio necessita. Tarefa que, convenhamos, não é assim, tão trabalhosa.
Afinal, aí estão as recentes denúncias de corrupção ocorridas dentro de Comissões Parlamentares de Inquérito. E pasmem! Os mesmos que deveriam estar apurando atos de corrupção, estão se esforçando por conseguir participar, desviando para os próprios bolsos, o produto dos desmandos contra o povo e a nação.
Farta sem-vergonhice!
Não é nada disso que você entendeu... Quero dizer que falta vergonha e, à farta... (com fartura!).
Alguma rara vez, uma ilusória boa notícia.
Como esta que alardeiam, sobre as mudanças no velho e sujo instituto da "impunidade pra lamentar". Mas, parece-me ser, apenas um joguinho para distrair as atenções e nos iludir com as pretensas boas intenções. Não falta assim, tanta clareza ao texto que institui, originariamente, a imunidade parlamentar. Nem existe a mais remota possibilidade de se distorcer o objetivo real e justo deste instituto. Ora, pois, ele foi instituído para permitir que o parlamentar pudesse atuar, no ato legislativo, sem sofrer qualquer tipo de pressão que o levasse a transigir no exercício de suas funções e contra a própria consciência. Porém, o objeto primário desta norma, foi distorcido, convenientemente, para que os maus cidadãos, os contraventores ou criminosos, se acobertassem sob o manto conspurcado da lei mal interpretada. Fazendo com que, muitos desses cargos fossem ocupados por infratores dessas leis.
Mas voltando ao título, continuo com as dúvidas, afinal...
O mau cheiro abunda!

Carlos Gama. www.suacara.com

28/9/2001 - 02:42
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