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Artigos-->Dize-nos: quando sucederão estas coisas ? -- 21/08/2004 - 21:57 (Don Cuervo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

“Dize-nos:

quando sucederão estas coisas?”





“Eu estou contando coisas novas. Antes de começarem a surgir, faço que as ouçais.” — ISAÍAS 42:9.





O ENSINO divino origina-se de Jeová Deus, “Aquele que desde o princípio conta o final”. (Isaías 46:10) Os apóstolos buscavam obter de Jesus esse ensino, perguntando-lhe: “Dize-nos: Quando serão estas coisas e qual será o sinal quando todas estas coisas estão destinadas a chegar a uma terminação?” — Marcos 13:4.



Em resposta, Jesus descreveu um “sinal” múltiplo, consistindo em evidência que provaria que o sistema judaico acabaria em breve. Isto se cumpriu na destruição de Jerusalém em 70 EC. Mas a profecia de Jesus teria um cumprimento maior, bem mais adiante na corrente do tempo. Depois de terminados “os tempos designados das nações”, haveria um sinal em grande escala, demonstrando que o atual sistema iníquo acabaria em breve numa “grande tribulação”. (Lucas 21:24) Milhões dos que agora vivem podem atestar que este sinal se tem cumprido nas guerras mundiais e em outros acontecimentos momentosos do século passado e recente. Estes também marcam o cumprimento maior da profecia de Jesus, tendo sido este cumprimento moderno tipificado por aquilo que aconteceu de 33 a 70 EC.



Depois da menção dos tempos designados nas nações, feita por Lucas, os relatos paralelos em Mateus, Marcos e Lucas descrevem uma série de outros acontecimentos que incluem um sinal em adição ao múltiplo ‘sinal da terminação do sistema de coisas’. (Mateus 24:3) Mateus diz: “Imediatamente depois da tribulação daqueles dias, o sol ficará escurecido, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e os poderes dos céus serão abalados. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se baterão então em lamento, e verão o Filho do homem vir nas nuvens do céu, com poder e grande glória. E enviará os seus anjos com grande som de trombeta, e eles ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma extremidade dos céus até à outra extremidade deles.” — Mateus 24:29-31.



Tribulação e fenômenos celestes





Quando se cumpriria isso? Todos esses três relatos evangélicos mencionam o que poderíamos chamar de fenômenos celestes: o escurecimento do sol e da lua, e a queda de estrelas. Jesus disse que isso se seguiria à “tribulação”. Pensava Jesus na tribulação que culminou em 70 EC, ou falava ele da grande tribulação ainda futura nos nossos tempos modernos? — Mateus 24:29; Marcos 13:24.



Desde que terminaram os tempos designados das nações , os do povo de Deus têm estado vivamente interessados na “grande tribulação”. (Revelação [Apocalipse] 7:14) Por muitos anos, eles pensavam que a grande tribulação nos tempos modernos teve uma parte inicial correspondente ao tempo da Primeira Guerra Mundial, havendo depois um intervalo, e finalmente uma parte concludente, “a guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. Neste caso, o que ocorreria nas décadas intermediárias da “terminação do sistema”? — Revelação 16:14; Mateus 13:39; 24:3; 28:20.



Pois bem, achava-se que, durante este intervalo, se veria o sinal múltiplo, inclusive a pregação feita pelo povo reunido de Deus. Parecia também que se poderiam esperar os preditos fenômenos celestes durante este intervalo após a fase inicial em 1914-18. (Mateus 24:29; Marcos 13:24, 25; Lucas 21:25) A atenção fixou-se em coisas literais nos céus — sondas espaciais, foguetes, raios gama ou cósmicos, e alunissagens e bases na lua.



No entanto, reexaminando a profecia de Jesus, especialmente a vindoura grande tribulação. Mostrou que, em vista do que tinha acontecido no primeiro século, a tribulação nos tempos modernos não podia ter tido uma parte inicial em 1914-18, com um intervalo de décadas de duração e depois um recomeço. Chegou-se à seguinte conclusão: “A ‘grande tribulação’, tal como nunca mais ocorrerá, ainda está no futuro, pois significa a destruição do império mundial da religião falsa (inclusive da cristandade), seguida pela ‘guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso’, no Armagedom.”



Mas Mateus 24:29 diz que os fenômenos celestes ocorrem “imediatamente depois da tribulação”. Como pode ser? Sugere-se que, neste caso, a “tribulação” se referia àquela que culminou lá em 70 EC. Em que sentido, porém, se poderia dizer que fenômenos celestes em nosso tempo seguem “imediatamente” a um evento ocorrido em 70 EC? Arrazoa-se que, à vista de Deus, os séculos intermediários seriam curtos. (Romanos 16:20; 2 Pedro 3:8) No entanto, um exame mais profundo desta profecia, especialmente a de Mateus 24:29-31, indica uma explicação bem diferente. Isto ilustra como a luz “vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”. (Provérbios 4:18, Almeida) Vejamos por que é apropriado haver uma explicação nova ou mudada.



Jesus deu a quatro dos seus apóstolos a profecia a respeito de ‘o sol ficar escurecido, a lua não dar a sua luz e as estrelas caírem’. Eles, como judeus, reconheceriam esta linguagem das Escrituras Hebraicas, onde, por exemplo, em Sofonias 1:15, o tempo de julgamento por Deus é chamado de “dia de tempestade e de desolação, dia de escuridão e de trevas, dias de nuvens e de densas trevas”. Diversos profetas hebreus também descreveram o sol escurecido, a lua não brilhando e as estrelas não darem luz. Encontrará este tipo de linguagem nas mensagens divinas contra Babilônia, Edom, Egito e o reino setentrional de Israel. — Isaías 13:9, 10; 34:3, 5; Jeremias 4:28; Ezequiel 32:2, 6-8; Amós 5:20; 8:2, 9.



Quando ouviram o que Jesus disse, Pedro e os outros três provavelmente se lembraram da profecia de Joel, em Joel 2:28-31 e 3:15: “Derramarei meu espírito sobre toda sorte de carne, e vossos filhos e vossas filhas certamente profetizarão. . . . Vou dar portentos nos céus e na terra: sangue e fogo, e colunas de fumaça. O próprio sol será transformado em escuridão e a lua em sangue, antes de chegar o grande e atemorizante dia de Jeová.” “Mesmo o sol e a lua hão de ficar escuros e as próprias estrelas recolherão realmente a sua claridade.”



Conforme relatado em Atos 2:1-4 e 14-21, em Pentecostes de 33 EC, Deus derramou espírito santo sobre 120 discípulos, tanto homens como mulheres. O apóstolo Pedro divulgou que isso fora o que Joel havia predito. Que dizer, porém, das palavras de Joel a respeito de ‘o sol ser transformado em escuridão e a lua em sangue, e as estrelas recolherem a sua claridade’? Não há nada que indique que isso se cumpriu em 33 EC ou no período de mais de 30 anos da terminação do sistema de coisas judaico.



Evidentemente, aquela parte final da predição de Joel estava mais relacionada com a ‘chegada do grande e atemorizante dia de Jeová’ — a destruição de Jerusalém. Sobre a tribulação que sobreveio à Jerusalém em 70 EC: “Esse foi deveras um ‘dia de Jeová’ com referência a Jerusalém e a seus filhos. E, com relação a esse dia, havia abundância de ‘sangue, e fogo, e fumaça brumosa’, o sol não clareando a escuridão da cidade durante o dia, e a lua sugerindo sangue derramado, não havendo luar pacífico e prateado à noite.”



Sim, como se deu com outras profecias que mencionamos, os fenômenos celestes preditos por Joel se cumpririam quando Jeová executasse o julgamento. Em vez de se estender sobre o período da terminação do sistema judaico, o escurecimento do sol, da lua e das estrelas ocorreu quando as forças executoras vieram contra Jerusalém. É lógico que podemos esperar um cumprimento maior desta parte da profecia de Joel quando Deus começar a execução do sistema atual.



Que tribulação antes dos fenômenos celestes?





O cumprimento da profecia de Joel (em harmonia com outras profecias que usam linguagem similar) ajuda-nos a compreender as palavras de Mateus 24:29. É evidente que aquilo que Jesus disse sobre ‘o sol ficar escuro, a lua não dar luz e as estrelas caírem’ não se refere ao que ocorre durante as muitas décadas da terminação do atual sistema, coisas tais como foguetes espaciais, alunissagens e coisas semelhantes. Não, ele indicou coisas relacionadas com “o grande e atemorizante dia de Jeová”, a destruição ainda futura.



Isto se relaciona com nosso entendimento de que os fenômenos celestes ocorreriam “imediatamente depois da tribulação”. Jesus não se referiu à tribulação que culminou em 70 EC. Antes, ele indicou o começo da grande tribulação que sobreviria no futuro ao sistema mundial, culminando a sua prometida “presença”. (Mateus 24:3) Esta tribulação ainda está à nossa frente.



Que dizer das palavras de Marcos 13:24: “Naqueles dias, depois dessa tribulação, o sol ficará escurecido e a lua não dará a sua luz”? Aqui, tanto as palavras “naqueles” como “dessa” vertem formas da palavra grega e·keí·nos, pronome demonstrativo que indica algo no futuro distante. E·keí·nos pode ser usado para indicar algo no passado distante (ou anteriormente mencionado) ou a algo no futuro remoto. (Mateus 3:1; 7:22; 10:19; 24:38; Marcos 13:11, 17, 32; 14:25; Lucas 10:12; 2 Tessalonicenses 1:10) Assim, Marcos 13:24 aponta para ‘essa tribulação’, não para a tribulação criada pelos romanos, mas para o ato poderoso de Jeová no fim do atual sistema.



Os capítulos 17 a 19 de Revelação enquadram-se nisso e confirmam este entendimento reajustado sobre Mateus 24:29-31, Marcos 13:24-27 e Lucas 21:25-28. Em que sentido? Os Evangelhos mostram que esta tribulação não começará nem terminará de um só golpe. Depois de ela ter começado, alguns da humanidade desobediente ainda estarão vivos para ver “o sinal do Filho do homem” e para reagir — lamentando-se e, conforme declarado em Lucas 21:26, “ficando desalentados de temor e na expectativa das coisas que vêm sobre a terra habitada”. Este sobrepujante temor será devido a verem “o sinal” que indica sua iminente destruição.



O relato de Revelação mostra que a futura grande tribulação começará quando os “chifres” militarizados da “fera” internacional se voltarem contra “a grande meretriz”, Babilônia, a Grande. (Revelação 17:1, 10-16) No entanto, ainda restarão muitas pessoas, porque reis, comerciantes, capitães de navio e outros lamentarão o fim da religião falsa. Sem dúvida, muitos se darão conta de que seu julgamento virá a seguir. — Revelação 18:9-19.



O que virá?





As passagens evangélicas em Mateus, Marcos e Lucas combinam com Revelação, capítulos 17-19, lançando bastante luz sobre o que ocorrerá em breve. No tempo determinado por Deus, a grande tribulação começará com um ataque contra o império mundial da religião falsa (Babilônia, a Grande). Este será especialmente intenso contra a cristandade, que corresponde à Jerusalém infiel. “Imediatamente depois” desta fase da tribulação, “haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, e na terra angústia [sem precedentes] de nações”. — Mateus 24:29; Lucas 21:25.



Em que sentido ‘o sol ficará escurecido, a lua não dará a sua luz, as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados’? Sem dúvida, na parte inicial da grande tribulação, muitos luminares — clérigos destacados do mundo religioso — terão sido expostos e eliminados pelos “dez chifres” mencionados em Revelação 17:16. Não resta dúvida de que também os poderes políticos terão sido abalados. Haverá também eventos amedrontadores nos céus físicos? É bem provável que sim, e muito mais amedrontadores do que os descritos por Josefo como ocorridos perto do fim do sistema judaico. Sabemos que, na antiguidade, Deus demonstrou seu poder por causar tais efeitos cataclísmicos, e ele pode fazê-lo de novo. — Êxodo 10:21-23; Josué 10:12-14; Juízes 5:20; Lucas 23:44, 45.



Neste ponto, todos esses três escritores de Evangelhos usam tó·te (então) para introduzir o acontecimento seguinte. “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem.” (Mateus 24:30; Marcos 13:26; Lucas 21:27) Desde a Primeira Guerra Mundial, os verdadeiros discípulos de Jesus têm discernido o sinal múltiplo da sua presença invisível, ao passo que a maioria das pessoas não o tem reconhecido. No entanto, Mateus 24:30 aponta para mais um “sinal” no futuro, o do “Filho do homem”, e todas as nações se verão compelidas a reconhecê-lo. Quando Jesus vier com nuvens de invisibilidade, os humanos opositores, em todo o mundo, terão de reconhecer esta “vinda” (em grego: er·khó·me·non) por causa duma demonstração sobrenatural do seu poder régio. — Revelação 1:7.



Mateus 24:30 novamente usa tó·te para introduzir o que vem a seguir. Então as nações, sentindo a conseqüência da sua situação, baterão em si mesmas e se lamentarão, talvez reconhecendo a iminência da sua destruição. Quão diferente de nós servos de Deus, porque poderemos erguer a cabeça, sabendo que o livramento está-se aproximando! (Lucas 21:28) Também Revelação 19:1-6 mostra os verdadeiros adoradores no céu e na Terra alegrando-se com o fim da grande meretriz.



A profecia de Jesus passa a dizer, em Marcos 13:27: “Então [tó·te] enviará os anjos e ajuntará os seus escolhidos desde os quatro ventos, desde a extremidade da terra até a extremidade do céu.” Jesus enfoca aqui o restante dos 144.000 “escolhidos” ainda vivos na Terra. No começo da terminação do sistema de coisas, estes discípulos ungidos de Jesus foram levados a uma união teocrática. Todavia, de acordo com a seqüência usada, Marcos 13:27 e Mateus 24:31 descrevem algo mais. Os remanescentes dos “escolhidos” serão ajuntados das extremidades da Terra “com grande som de trombeta”. Como serão ajuntados? Sem dúvida, serão “selados” e claramente identificados por Jeová como parte dos “chamados, e escolhidos, e fiéis”. E no tempo designado de Deus, serão recolhidos ao céu, a fim de serem reis-sacerdotes. Isto alegrará tanto a eles como aos seus companheiros fiéis, os da “grande multidão”, que por sua vez estarão marcados para ‘sair da grande tribulação’, a fim de usufruir bênçãos na Terra paradísica. — Mateus 24:22; Revelação 7:3, 4, 9-17; 17:14; 20:6; Ezequiel 9:4, 6.



Continue a beneficiar-se do ensino divino, para acatar o cumprimento ainda futuro das palavras de Jesus: “Quando estas coisas principiarem a ocorrer, erguei-vos e levantai as vossas cabeças, porque o vosso livramento está-se aproximando.” (Lucas 21:28) Que grandioso futuro aguarda os escolhidos e a grande multidão, ao passo que Jeová santifica o seu santo nome!





PS. Não aumento e nem invento







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