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Artigos-->A EMPRESA DO NOVO MILÊNIO -- 23/08/2004 - 22:17 (Déver Donizetti Resende) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Empresa do Novo Milênio





Muito tem se falado no futuro das organizações das empresas, a globalização trouxe muitas mudanças no mundo corporativo das empresas. É de conhecimento acadêmico que muitas alterações ainda vão surgir no decorrer deste século, a começar pela forma de ensino que as pessoas terão através da interconectividade e teleconferência para aperfeiçoamento do conhecimento.



Todo este processo de mudanças tornou-se mais acentuado com abertura dos portos para produtos importados (1994) quando então as empresas se depararam com produtos melhores mais baratos, comparados com similar nacional. Algumas grandes empresas já haviam previsto que isto aconteceria mais cedo ou mais tarde , foi quando em chegou em 1989 a chamada qualidade total, onde muitas empresas começam a modificar alguns conceitos internos dentro da empresa.



A inovação tecnológica possibilitou melhor desempenho e produtividade nas empresas, as pessoas que não acompanharem este desenvolvimento, ficarão a mercê da sorte, a chamada exclusão digital.



O ambiente competitivo exige cada vez mais a qualificação das pessoas, uma empresa só irá se desenvolver se permitir que as pessoas dentro de sua organização cresçam no seu âmago. As oportunidades vindas da globalização são infinitas embora cause muitos transtornos as estruturas atuais das empresas, pois as empresas não foram preparadas para compor novos conceitos e novas mudanças que avançam rapidamente no mundo dos negócios. Uma empresa de classe mundial significa mais do que vender ou operar globalmente, significa criar práticas de negócios que garantam a transferências de conhecimento, tirando vantagem dentro de sua atividade.





Fundamentalmente o novo panorama empresarial é totalmente diferente desde o final do século XIX com a revolução nas indústrias têxteis com a máquina a vapor, assim como ocorreu com invento do automóvel que provocou verdadeira transformação nos processos de fabricação (produção em série).





Atualmente vemos que as empresas não podem mais ter movimentos lentos, com as rápidas alterações no comportamento das pessoas, da mesma forma que as pessoas não podem mais ficar a mercê da sorte esperando que o mercado vá reagir. Essa organização do século vinte e um valoriza o trabalho em equipe o chamado "empowerment" que representa atribuir poder de decisão aos diversos níveis da empresa, que tem como objetivo tornar as decisões mais ágeis e dinâmicas na empresa. As empresas do século vinte um deverão focar no desenvolvimento da capacidade do indivíduo em aprender constantemente e transformar o conhecimento em ações compartilhadas por todos os membros da empresa (excelência).



Hoje é possível proporcionar aprendizado de múltiplas formas sem comprometer as atividades da empresa, ou seja, sem provocar a paralisação das atividades sem comprometer as vendas da empresa, bem como : teleconferências, intranet, internet etc.



A educação coorporativa é a principal vantagem competitiva das empresas neste século. Está surgindo um conjunto totalmente novo de tecnologias que exigirão que o trabalhador médio, seja no setor administrativo ou no setor produtivo um aprendizado contínuo em suas qualificações, que não eram obrigatória até então.





Portanto para as empresas se manterem à frente do mercado global que se move rapidamente, precisam abraçar as novas maneiras de aprendizado sendo pró-ativa em seus mercados, transformando as informações em produtos competitivos, isto só será possível na capacidade das pessoas aprender novos papéis, processo e comportamento por meio de educação corporativa.







Funcionário de Bem com a Vida, Fazendo o Que Gosta e Com Quem Gosta.





Empregado no lugar certo fica feliz e gera otimização nas verbas de treinamento.



Quanto dinheiro nas empresas é destinado para o treinamento de seus colaboradores?



É comum termos notícias de empresas que canalizam seus programas de treinamento para os colaboradores naquilo que poderíamos chamar de "básico".



Por exemplo, quanto dinheiro se destina a treinamentos de colaboradores para que estes façam um bom atendimento, sendo que o colaborador que está sendo treinado não gosta de atender ou "servir" e os programas insistem em treiná-los?



Penso que existe um caminho a ser percorrido para que as verbas de treinamento sejam canalizadas de forma mais eficiente, gerando um plus e não o básico.



Para isso, são necessários alguns passos, entre eles:



CONHECER O CLIENTE: Tudo começa com o seu cliente. Sem conhecê-lo é muito difícil buscar a formação de uma equipe. Conhecer o cliente significa entendê-lo como empresa e também como pessoa, quais são seus valores, suas crenças, desejos e referências, e assim por diante... Existem clientes parecidos ou semelhantes, mas jamais iguais.



CONHECER SUA PRÓPRIA EMPRESA: O passo seguinte é olhar para os valores da sua empresa, e assim buscar colaboradores que compartilhem do mesmo pensamento, criando uma identidade. Neste momento é fundamental perceber que se o colaborador tiver valores não compartilhados com os da sua empresa, dificilmente ele se sentirá bem. O que não significa que ele não seja um bom profissional, mas talvez este seja um indicador de que ele possa se desempenhar melhor em outra empresa, com a qual se identifique mais.



SELEÇÃO: É importante que se tenha claro em mente qual o perfil ideal do colaborador que procuramos. Características pessoais, comportamentais, técnicas etc... Quanto mais profundo formos neste momento, maior será nossa chance de uma seleção bem sucedida.



O tempo destinado para o conhecimento do candidato deve ser o mesmo que este deve destinar para conhecer a empresa contratante. O que vemos comumente é as empresas investigarem profundamente seus candidatos, mas não permitir que o candidato faça o mesmo com relação à empresa.



O candidato precisa conhecer a empresa não só através da pessoa que o está selecionando, mas através de seus clientes e colaboradores atuais.



GOSTAR DO QUE FAZ: Básico para se iniciar qualquer diálogo. Por exemplo, uma copeira deve se sentir feliz em servir as pessoas, atividade que ela fará em 80% do seu tempo e trabalho. Com certeza não teremos que gastar verbas em treinamento com foco em atendimento, o que se dará como suporte são dicas, sistemas, que auxiliarão este profissional a fazer ainda melhor o que ela por natureza já faz bem feito.



FACILIDADE PARA APRENDER, GOSTAR DE APRENDER, GOSTAR DE MUDANÇAS: Muitas vezes estas três características encontradas num colaborador são mais importantes do que sua experiência e do seu "background".



INTEGRAR COM A CULTURA DA EMPRESA: Considero este o segundo momento mais importante de todo o processo. É neste momento que precisamos fazê-lo sentir a empresa, não só com palavras, mas com atitudes e exemplos concretos.



COMUNICAÇÃO: É fundamental que a comunicação seja sempre muito clara, objetiva e que não fiquem dúvidas sobre o caminho a ser percorrido. Muitas empresas, ao redigirem suas missões, o fazem de forma muito complicada, difícil de ser vivida e que muitas vezes precisam ser decoradas pelos colaboradores.



SISTEMAS: Estes funcionam como ferramentas de suporte para garantir e reforçar os processos, missões, rotinas, etc. Por sua vez, estes sistemas devem também ser simples e de fácil entendimento para os colaboradores, para que sejam utilizados como verdadeiras ferramentas de trabalho.



Acredito verdadeiramente que a concretização destas etapas elimina a necessidade da realização de treinamentos básicos para cada negócio. Desta forma é possível que as verbas de treinamento sejam canalizadas para assuntos / temas que verdadeiramente façam a diferença, fortalecendo os diferenciais de cada negócio frente à concorrência e o mercado em que a empresa atua.





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