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Infantil-->Estrela aveludada -- 26/09/2006 - 20:36 (Heleida Nobrega Metello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

ESTRELA AVELUDADA


Estava decidido. Queria mesmo deixar de morar no céu. Saí de fininho e rodopiei daqui para lá sem conseguir me fixar em nenhum lugar. Queria um cantinho diferente, um pouco mais quente.

De repente, vi seus olhos caramelos que se debruçavam sobre um berço. Na infantil transparência eles me perguntavam:

- O que fazer com essa irmãzinha que acabou de chegar?

Ouvi minha voz sussurrar:

- Por enquanto, você pode ajudar sua mãe a cuidar dela. Mãe sempre precisa de ajuda. No entanto, assim que ela crescer um pouco, vai querer brincar com você, tenho certeza. É muito saudável dividir os brinquedos, espalhá-los pela sala e guardá-los em quatro mãos. Você pensou nisso, linda garotinha? Nunca mais se sentirá solitária em seu quarto. Terá sempre com quem conversar, dividir seus segredos, enfim todas as coisas boas que não podem ser feitas por uma só criança.

Você me olhou de forma estranha, mas depois sorriu.

Nesse exato momento, escolhi meu lugar. Vesti meu vestido de veludo, fiz-me bem bonita e desci de carona no cometa que passava. Não podia me atrasar.

Cheguei tão cheia de luz que me pus a cantarolar:


“Posso ser aquela estrela
no veludo azul a brilhar
Posso ser a outra que brinca
e se arranha no fundo do mar
Deste lado de cá ou do lado de lá
onde você estiver, basta acenar:
desço do céu ou saio do fundo do mar
só para lhe agradar”


Heleida, 2005

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