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Artigos-->Tratado Sobre o Perdão -- 21/04/2000 - 00:35 (Ivanil Vitor Domiciano) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PERDÃO



Uma das maiores aflições da Humanidade, mais especificamente de cada ser humano nos dias de hoje é manter um bom e respeitoso relacionamento com seu semelhante e principalmente com sigo mesmo. Arraigados aos princípio da competitividade exterior suportar e perdoar são propostas que estão cada vez mais longe dos corações destas pessoas. As pessoas encontram dificuldade de perdoar não somente a seu próximo, mas principalmente a si mesmos uma vez que tem em seus conjunto de ensinamentos dogmas impostos pela própria sociedade e que castigam nossas mentes com todos os tipos de pensamentos como por exemplo o orgulho. Quantas vezes não ouvimos por ai frases aproximadamente iguais a estas: "Você ainda conversa com aquela pessoas depois do que ela lhe fez, não tem vergonha ma cara! gosta de ser humilhado não..." ou ainda "tenha orgulho, não deixe ninguém lhe humilhar e sair em puni..." e por ai vais.



"Os vícios de outrora tornaram-se os costumes de hoje."(Sêneca)



Transportando essa verdade idealizada por Sêneca para os nossos dias há uma intuição que nos convidam a prestar atenção nos erros em que a sociedade se auto induz devido a total inversão de valores e conceitos desorganizados e que ao contrário das frases acima dadas como exemplo da nossa bagagem intelectual ou do que aprendemos afirma-se a tempos que



"O orgulho de um homem leva-o a humilhação," e não o contrário, "mas o humilde de espírito obtém Glória." (Provérbios 29.23)



Então, baseado na citação acima posso dizer que as condutas são vícios adquiridos aos longo do tempo por nós que vivemos em sociedade e por estarmos a todo momento evolvidos por ela, esta contribui enormemente na construção do nosso caráter e quando nossa alma tenta perdoar, nosso ego opõe resistência fazendo vir a nossa mente aquelas frases ditas por nossos pais ou ouvidas na nossa convivência diária com as pessoas e acabamos cedendo aos programas sociais que implantam em nosso âmago a falsa ilusão de estarmos acertando. Porém é impossível ao ser humano acertar sem passar pelo erro que é uma placa indicativa que aponta para o certo como ensina Salomão ao afirmar:



"...

porque não há homem que não peque -" (1Reis 8.46) e (1Cr 6.36). E pecar implica errar de alguma forma.



No entanto condena-se a permanência no erro, a não aceitação de que está errado . Esta ignorância fecha todas as portas da alma uma vez que quem afirma que o que fez é plenamente certo não ver erro e consequentemente não observa motivos para perdoar ou si perdoar permanecendo então no pecado por pura ignorância. O coração é endurecido pelo orgulho que cega e impede-nos de vermos a verdade forçando-nos a trilhar por uma estrada cheias de mentiras que em cada esquina esconde de nossos corações o maravilhoso dom do perdão que nos faz evoluir no espírito, lançando vôos mais longínquos na Criação, e chegar mais perto de Deus.

Mas o que se escreveu acima se aplica também ao que tem orgulho de não querer ser perdoado, de não pedir perdão pois não se houve por aí: "Eu não sou homem de pedir desculpas, isto é para mariquinhas, fracos." ou "Eu tenho orgulho próprio e não quero ver essa pessoa nem pintada na minha frente.", "O que as pessoas vão dizer se eu chegar lá para pedir desculpas!" e tantas outras que são encrostadas erroneamente em nossos conceitos de vida.

A principal barreira do Perdão é o orgulho e quando enchemos os pulmões para dizer "Eu tenho orgulho", estamos assinando nossa sentença de culpabilidade, a nossa cegueira espiritual em todos os graus e sentidos. É a âncora que inconscientemente nos retém na busca de Deus e que nos impede de prosseguir em nossa busca pela verdade. Pois não disse Jesus



"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao pai senão por mim."(João 14.6)



Reflitamos em nossos almas e concluamos com sinceridade sobre o orgulho, o quanto ele nos cega para a verdade, quanto mal ele nos faz selando nosso caminho em direção a Deus, ao nosso próximo e a nós mesmo e o quanto ele nos torna distantes de Jesus.



"O início do orgulho num homem é renegar a Deus, pois seus coração se afasta daquele que o criou, porque o princípio de todo o pecado é orgulho;" (Eclesiástico 10.14)



O orgulho alimentado pelo fogo da ignorância faz evaporar lentamente de nossa alma a luz da verdade que conduz ao caminho de Deus. E destituídos da Luz, exilamos de nossas mentes a capacidade de perdoar o que nos faz trilhar as trevas. No entanto, embora envolvida pela escuridão, uma luz se faz visível ao longe para quem deseja conhecer a verdade, aprender a perdoar e se fazer perdoar e renovar a aliança com Deus nas veredas da misericórdia mútua. Eis para os que ouvir e sentir a grandeza do perdão.



A aproximadamente dois mil anos um homem nobre de coração retribuiu os pregos que traspassaram suas mão, resultado da nossa pura ignorância, com um pedido de perdão ao Pai(Lucas23.34) em uma momento de tanta dor e exibição explicita de nossa incompreensão. O que seria da humanidade sem aquele ato de bondade? De certo em nenhum só momento de sua existência sobre a terra Jesus teve no coração a condenação e perdoou ao homem antes mesmo de estar aqui, entre nós, pois em suas palavras, "Pai, perdoa-lhes...", Ele pede a Deus que nos perdoe, e ao pronunciar estas palavras abriu-se um foco de luz que iluminou o destino da humanidade de uma maneira sem precedentes e de uma forma tal que a existência da humanidade hoje, embora seus defeitos, simboliza o êxito de seu ato dando-nos mais uma oportunidade de trilharmos a estrada do sentimento.



No entanto, alguns conhecem cedo as razões e motivos pelas quais se deve perdoar e pedir perdão e com humildade reconhecem suas faltas e sobre as oportunidades de vidas colocadas diante destas pessoas, estas buscam juntas o perdão, outros aprendem mais tarde e muitos o rejeitam de todas as formas por diversas questões sendo a principal delas "o orgulho que é abominável ao olhos dos homens e do próprio Deus" (Eclesiástico 10.7). Mas a todos, sem nenhuma exceção, é dado o direito de conhecê-lo e em sua misericórdia Deus não médio ou medirá Amor para resgatar na alma humana este sentimento chegando a enviar ao mundo seu filho único para que viveremos por ele(1João 4.9). Melhor dizendo, deu seu único e amado filho ao sacrifício em troca de nossos pecados.

Não se muda um comportamento do dia para a noite, a cada mudança impõem-se uma resistência que impede a qualquer ser ou coisa mudar de imediato, mas tendo na consciência o desejo de mudança está dado o primeiro passo, e com vontade de cultivar a verdade esta aberta a porta para Deus.



"O Reino dos Céus é semelhante ao fermento, que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar toda ela levedada."(Mateus 13.33)



Esta Parábola refere-se ao Reino de Deus, o perdão no entanto é imprescindível para alcançar este êxito e nos servirá bem para explicar a assimilação do perdão pelos seres humanos. Um pão significa o ser humano e no interior do mesmo encontra-se o fermento que são as próprias verdades de Deus, e olhando essa massa bruta, que é o ser humano, não imaginamos que dentro dele exista um fermento que os faça crescer. Assim, a massa ao ser aquecida vai lentamente crescendo e tomando forma. Paralelamente assim é o ser humano que aquecido pela boa vontade de mudar e do conhecimento da palavra de Deus cresce aos poucos na sua capacidade de perdoar e de pedir perdão. Dai em diante a perseverança tornara o homem um ser próximo de Deus e com as portas abertas para evoluir indefinidamente.

Para que possamos perdoar o próximo e pedir a ele perdão é preciso primeiro conquistar o mais difícil, que é perdoarmos a nós mesmos e é importante conhecermos primeiro o nosso coração e o quanto podemos nos perdoar, para podermos saber a intensidade e a importância do nosso perdão para com o próximo. É difícil para nós aceitarmos os erros alheios o que dirá então os nossos. Nesta situação o perdão alcançou uma extensão de ação muito maior. Quando conseguimos desculpar a nós mesmo nos damos a chance de começarmos a entender nossas deficiências e erros e esta descoberta ou aceitação nos habilita a corrigi-las e nos coloca no caminho do sentimento, que por sua vez conduz a Deus que o ajuda a desvendar o que antes lhe era oculto. Perdoar a si próprio é fazer as pazes com o Espírito de Deus que seu corpo como templo e morada. Vence-se o orgulho de si próprio e abri-se os olhos da alma. Não somos mais nosso próprio e mais feroz inimigos pois já temos coragem de conhecer e tornar reta nossas atitudes. Aquele que não aceita seus defeitos nunca perdoará, pedirá perdão ou se perdoará e no seu orgulho continuará se destruindo.

O coração de cada Homem é habitado por Deus que tem conhecimento de nossos pensamentos antes mesmo que o concebamos.

Quem não é capaz de se perdoar não aceita sua imperfeição e continuará a trilhar cegamente a estrada da matéria que nós impede de chegar ao nosso próprio coração onde Jesus espera a cada um de nós com os braços abertos, e sem se desviar, o que permanecer neste caminho da matéria continuará a cair nos buracos da imperfeição cavados pelo nosso próprio orgulho até que os erros sejam aceitos perante Deus, abrindo assim a porta para o coração com a chave do perdão onde encontraremos a chance de corrigirmos nossos erros e continuar nossa caminhada em direção a criação.



Perdoando-nos a cada amanhecer saberemos agora como perdoar nosso irmão e como nos ensina Jesus:



"...até setenta vezes sete."( Mateus 18.22)



que melhor expressando-se, infinitamente.

Perdoar não é apenas divino, é uma vitória nossa sobre nosso próprio orgulho. A capacidade de Perdoar nos reintegra as leis do universo, nós redireciona a Deus e nos torna aptos a galgar novos conceitos espirituais eliminando o mal e nos tornando Bem aventurados segundo as palavras do próprio Mestre Jesus que nos ensina:



"Bem aventurados os misericordiosos, porque obterão misericórdia." (Mateus 5.7)



Todo homem nasce misericordioso e carrega dentro de si a centelha de um Deus Único e que nos torna a todos Um. Mas as interferências do meio social embute no homem um orgulho destruidor que o isola das leis mais sublimes de Deus causando conflitos em sua identidade e gerando dúvidas sobre sua existência porque um vez isolado do plano de evolução espiritual de Deus o homem se torna perdido agarrando-se a uma realidade falsa, construído pela sociedade, que o retém na materialidade e desligado da Criação. E este desequilíbrio impede o homem de conhecer o perdão concedido e o perdão cedido. Perdoar impede os indivíduos de se destruírem em suas paixões. E o pedir perdão também nos torna Bem Aventurados.



"Bem Aventurados os que tem sede e fome de justiça porque eles serão saciados." (Mateus 5.6).



O homem que é justo e reto aos olhos de Deus reconhece sua falta e sendo sua alma evoluída procura ele fazer justiça reconciliando-se com seus irmãos a quem maltratou, feriu ou mesmo humilhou em um momento de desequilíbrio humano tendo em seus erro a oportunidade de enriquecer sua alma com o exercício da humildade. E os que sofreram as ações benignas sendo eles Bem aventurados e evoluídos de espírito verão a sua frente não um inimigo, mas um irmão que ao errar da ao que sofreu a ofensa, calunia, etc. a oportunidade de exercitarem sua misericórdia que os coloca cada vez mais a frente no entendimento espiritual. Dessa maneira será, o que errou, recebido com grande alegria e o perdão estará estampado no sorriso da criatura que o receberá de braços abertos. Desta maneira os misericordiosos alcançam misericórdia e os sedentos de justiça são saciados e ambos enriquecem espiritualmente fazendo fluir as leis que permitem nossa reintegração com o criador, porém as atitudes contrárias as que vimos aqui estacionam o homem e o faz sofrer por suas próprias ações. Se compararmos o que vimos até agora com a parábola do cervo mal vemos o quanto nos prejudicamos não conhecendo o perdão



"Não devias tu igualmente ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti." (Mateus 18.33)



onde cada ação é cobrada imediatamente e proporcional ao que fizemos



"Assim vos fará também meu pai celestial, se de coração não perdoares, cada um a seu irmão, as suas ofensas."(Mateus 18:e35)

e si fizermos crescer alguém, crescendo estaremos; se destruirmos sem misericórdia, destruindo-nos estaremos; se ignorarmos, ignorados estaremos e assim em diante em uma escalada terrivelmente danosa às relações e ao indivíduo um vez que todos para chegar a Deus deverão estar juntos pois desta maneira provimos dele. Quando pedimos Perdão, pesa branda sobre nossas cabeças as palavras de esperanças do Criador, que nos mostrar que o perdão une, faz crescer a alma e desenvolver as relações com a Criação e nos coloca definitivamente na estrada do sentimento.

A ação de perdoar e de pedir perdão deve ser sincera, expressa pela palavra, pelo brilho do olhar e confirmada com o sorriso. As dimensões do perdão devem superabundar as dimensões do coração e se tornarem visíveis em todos os seres e sua energia deve se espalhar por todo o cosmo somando-se e reforçando as energias construtivas da Criação.



É muito importante que não se imponha obstáculos ao sedento de justiça, quando este para consumá-la procura o ofendido para ser perdoado pois você mesmo estará se condenando. Porém em nossos dias são muitos os que se colocam entre duas pessoas impedindo-as de se reconciliarem.



"não porá algo como tropeço diante do cego;" (Levíticos 18.14)



E são essas que colocam tropeço diante dos cegos pelo orgulho impedindo um reconciliamento entre irmãos ou provocando uma desunião. São os famosos proliferadores das eternas "fofocas" que a muitos destrõem levando palavras mentirosas de um lado a outro que como cegos que são falham pela ignorância e conduzem outros cegos que também tropeçam e caem.



"Ora, se um cego conduz o outro, tombarão ambos em uma mesma vala" (Mateus 15:14)



A todos foi dado livre poder de decisão e a culpa temos todos nós que a muitos temos que perdoar e pedir perdão um vez que sempre atiramos conversas inúteis ao ouvidos do nosso próximo que servem de tropeço para eles e ao mesmo tempo para nós. Um espírito sábio ao cair em um buraco ilumina-o com sua sabedoria para ver se pode encontrar algo que o faça crescer, e sempre encontra. E ao dele sair tapa o buraco com sua sabedoria para que ao retornar não torne a cair nele. Outros caem e por lá ficam enquanto muitos outros ainda, embora saiam sempre voltam a cair no mesmo buraco levando consigo muitos outros. Procuremos refletir para que aperfeiçoando-nos não nos coloquemos como obstáculos frente a orgulhosos, não sejamos também orgulhosos guiando orgulhosos pois o resultado desta união é o declínio da alma que promove a cada encontro com outros seres humanos mais discórdias e separações sem sabermos que os todo o mal feito recai sobre o idealizador. Participemos, então, da Criação sendo não cercas que separam e ao longo da existência acabam sendo consumidas pelo tempo, mas sejamos pontes que ligam duas ou mais almas servindo assim aos princípios da lei de Deus.

Não vamos mais dar valor ao que sabemos estar nos afligindo porque cultivando em nossos corações estes valores invertidos que abunda o orgulho damos a cada dia mais força a nossa permanência na ignorância e nesta situação, sendo nós o fendidos, negamos a dar a alguém a chance de nós pedir perdão ou mesmo não o procuramos para ensiná-lo a ver seu erro e ajudá-lo a se desculpar não só consigo mesmo mas com todos a quem ofendeu estaremos praticando nossa omissão uma vez que devemos amar ao nosso próximo como a nós mesmos ( Mateus 2:39) no entanto o deixamos cair em erro. Ao ofendido que coloca obstáculo na sua relação com seus irmão será então lhe negado a felicidade, ao que por ventura lhe procurou lhe será saciado sua sede de justiça pois Deus da a quem pede. E que negou perdeu a chance de se ajudar e praticar sua caridade permanecendo inútil de espírito.

Por todo o testo tratamos do perdão, de sua relação no desenvolvimento espiritual de cada criatura que o pratica sinceramente não poderia deixar de atentar para os efeitos psicológicos. Sendo um santo remédio para quem o prática cura muitas almas da angustia e dá um novo sentido a vida daquele que não encontravam nela mais sentido ou razão. Perdoando ou sendo perdoado o possível candidato a um suicídio encontra irmãos e a Deus e maravilhas são operadas. É o Milagre da harmonia, da conciliação humana possibilitada por essa extensão do amor que é o perdão que a tudo esquece. E fazemos da frase abaixo nossa decisão diária.



"De nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre." Hebreus 10.17)



Não é fácil, concordo. Mas ao acordar pela manhã comece lembrando de um pequenino erro e proponha se perdoar aceitando que errou por imperfeição. Comece a aceitar erros maiores e maior ainda será a ação do perdão sobre você. Você se sentirá mais feliz em não acordar todas as manhãs com o pesos do seu subconsciente sobre seus ombros e gradualmente você vai descobrir o bem estar. Perdoe agora uma pequena falta de seu semelhante, perdoe uma outra, depois uma mais grave e habilite seu espírito a perceber este miraculoso poder de perdão que existe dentro de você e verá o quão duradouro serão seus dias. Mas não esqueça de que como Cristo tudo deve ser feito conscientemente e não por automação, a alma opera o perdão como dissemos um pouco mais acima e que



"A vossa palavra seja sempre agradável." (Colossenses 4.6)



a ponto de arrancar alegrias e suspiros de felicidade e segurança no mais feros dos homens. Que as próprias palavras por si só demonstrem perdão e crie um nos outros a certeza da "Paz de Cristo".



Em um mundo confuso e tenso como o que vivemos hoje e, como torno a dizer, com valores tão invertidos tornou-se "quase" impossível a prática do perdão uma vez que o amor que a tudo suporta esta cada vez mais frio nos corações. Só que este amor é como uma chama piloto que pode até diminuir mas nunca desaparece, nunca apaga e fica lá no fundo da alma humana como um benefício da centelha de Deus pronta a tomar conta da alma. Esperando apenas as condições necessárias para poder aquecer de caridade as muitas almas desviadas de sua missão perante Deus que crescer em espírito e verdade.

E quando descobrirmos o quanto é construtivo e revigorante perdoar, o expressaremos em todas as formas e graus espirituais que se relacionarão livres de todas as barreiras. E quando praticarmos plenamente o amor o façamos certo e de forma caridosa estando conscientes de que queremos perdoar e através de nossa liberdade Glorifiquemos o Grande Criador a cada Perdão concedido ou conseguido e em cada ato deste estaremos construindo novos degraus em nossa escada de evolução espiritual em direção a Deus sem nos esquecer de que estamos em um degrau mais alto simplesmente para podermos olhar para trás e esticar os braços e dar uma mão para quem ainda tem dificuldade em galgar sozinho seu caminho. E este poderá estar, em uma outra oportunidade em lugar mais difícil e o ajudará a vencê-lo. Ainda hoje muito de nós que nos vemos no prejuízo sentamos em uma cadeira e nos julgamos no direito de ir a forra em cima do irmão, mas quando aprendermos a perdoar de coração esta será uma prática extinta na história de nossas vidas porque perceberemos que passamos a vida cedendo aos instintos da carne e ao nosso lado mais selvagem e de que agimos atualmente como insanos que tentam humilhar o que lhe ofendeu. Um dia, voando sobre as assas do perdão, olharemos para trás e veremos o quanto estes atos demostravam explicitamente a nossa pequenez de espírito e quanto era pequena a nossa capacidade de usufruirmos do amor dado a nós por Deus para cuidarmos do nossos irmãos perdoando-o sempre. E não esqueçamos de que o perdão é apenas um tentáculo do amor que alça de nossa alma, o amor grandioso que por si só perdoa s todos pois não disse o Filho de Deus a Simão em relação a uma mulher pecadora:



"Por isso te digo: seus numeroso pecados lhe foram perdoados, porque ela tem demonstrado muito amor. Mas ao que pouco perdoa pouco ama." (Lucas 7.47)



Amemos e lancemos este tentáculos que tem suas energias principais no amor sobre todos aos nosso redor. Não deixemos de perdoar



Fiquem na paz de Deus.

ALMA



Do coração em direção ao interior de cada ser humano existe um mundo repleto de possibilidades e que recusamos, insensatamente, a reconhecer e entender. Nossa natureza animal e material, funcionando como uma barreira natural ao desenvolvimento humano, ainda nos impossibilita de conhecermos o ser maravilhoso e infinito que somos. Sem nenhum referencial espiritual concreto baseamos todo o nosso modo de vida a partir da matéria, ou seja, do que há do coração para fora e nesta estrada está tudo o queremos ver, a base de desenvolvimento de toda a nossa civilização.

Esta observação torna toda a nossa realidade incompleta, obsoleta, pois para cada coisa que conhecemos metade esta perdida, com cada pessoa que convivemos, metade dela ainda esta envolta em mistério, tudo que conhecemos de nós mesmos metade ainda esta desconhecida e mesmo que um dia seguemos a descobrir tudo sobre nossa mente e nosso organismo metade ainda estará perdida pois nosso desenvolvimento em todos os seus níveis não incluem a caminhada além do coração, nossa alma, que nos torna a todos uma só humanidade. A alma é superior e completa a matéria possibilitando uma visão mais verdadeira de tudo o que somos e conhecemos.



"Da multidão dos que criam, era um só o coração e uma só a alma, e ninguém dizia que coisa alguma das que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns"Atos-4:32



Desde os tempos de nossos ancestrais ansiamos por uma qualidade de vida mais adequada para nós e nossa comunidade, porém fundamentamos nossas conquistas no conhecimento parcial da realidade o que nos induz a deduções incompletas das ações que envolvem o ser. Embora todos, alguns com certa reserva, reconheçam possuir uma alma, por motivos diversos resolvem não levar este fator em conta em seu relacionamento e atividades diária e esta exclusão cria uma reação inconsciente no ser no momento de suas ações, de sua convivência tornando o ser humano frio e desabilitado ao amor.



"Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a torrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa" Lucas-6:49



Sem o alicerce, a alma, nosso desenvolvimento sobre a terra e nossa convivência com as pessoas são frágeis e abaláveis, destruída a qualquer ameaça. Quantas amizades, casamentos, e negócios não terminaram de um uma dia, ou mesmo, de um segundo para outro por causa de uma mentira? Males, desgastes que poderiam facilmente ser evitados se fosse exercido dentro da convivência diária não só o amor, mas o poder da alma que alicerça maciçamente este e a cada instante aumenta a confiança e a primazia pela valorização humana.

A Alma é o fogo que acende os corações para a verdadeira realidade e valorização, é a rocha sobre a qual o homem deve edificar sua capacidade de exercer sua infinita bondade e capacidades verdadeiramente humanas para que o mal, com suas simulações não o jogue por terra. No entanto a edificação da casa em terra na praia é a representação mais próxima, não só do ser humano, mas também de nossa humanidade nos dias de hoje. Sem alicerce e frágil cultivamos o Ter e este conceito limita toda a nossa convivência, toda a nossa civilização



"É semelhante ao homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala, e pôs os alicerces sobre a rocha; e vindo a enchente, bateu com ímpeto a torrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque tinha sido bem edificada." Lucas-6:48



Não somos o fim de um projeto de Deus, somos parte de uma humanidade muito maior e que foge ao conhecimento puramente material que impõe resistência a mínima tentativa de mudança da alma. Mas devemos virar a pagina e passar a pensar como Almas Viventes e exercer este presente que Deus nos deu e amarmos do fundo de nossas almas. Uma vez aflorada, o meio pelo qual a propriedade é imposta ao ser humano forçando-o a ser competitivo, individualista e fraco desaparecerá para dar lugar a uma verdade maior, muito mais cristalina e a ações coletivas de caráter fraternal, visando unicamente o desenvolvimento espiritual do homem que não deixará de levar consigo seu próximo, pois assimilaremos a idéia natural do que realmente somos, almas humanas que caminham em direção a um único e grande espirito, do qual um dia saímos juntos e ao qual só retornaremos juntos, sem deixar ninguém para trás.

Solidários a nível espiritual descobriremos novos conhecimentos sobre os que já existiam e quando as conquistas e possibilidades forem compartilhadas como um Dom da alma que une a todos não mais trocaremos o Ser pelo Ter e mais tranqüila será nossa caminhada em direção ao supremo criador.

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