Nunca quis ninguém como quero você. Ninguém ocupou minha mente e meu tempo como você. Não há noite em que deite minha cabeça no travesseiro e não me lembre de você. É como uma loucura irreal. Como se o tempo passasse mas se mantivesse o mesmo. Como se as coisas se repetissem da mesma maneira. Como se tudo permanecesse igual. Sinto-me sempre no mesmo momento, naquele em que penso em você e as lembranças são doces e suaves. Quase que consigo materializa-la na minha frente, ao alcance das minhas mãos, bastando para abraçá-la estender meus braços e puxar seu corpo para junto do meu. Sinto meus lábios colando-se aos seus, nossas línguas se procurando, nossas bocas se sugando. Passamos a trocar carinhos e carícias. Aprecio o contato do seu corpo nu, a textura da sua pele, seu calor. Enfio meus dedos nos seus cabelos, percorro com as mãos as suas costas, a curvatura das suas nádegas, o abaulado dos seus seios. Minhas mãos deslizam por suas coxas percebendo o volume delas, seu torneamento, sua boa formação. Meus dedos chegam-se ao seu púbis como quem se aproxima do paraíso. Há um reverência, um cuidado, uma delicadeza. Eles contornam as formas do seu sexo como quem explora uma mina, um tesouro, uma obra de arte. Sinto nas pontas dos meus dedos a tepidez do seu sexo, sua umidade, seus movimentos em busca do prazer. Passo os dedos pelos seus grandes lábios. Sinto que você aprecia quando geme baixinho junto ao meu ouvido. Separando os grandes lábios, me aproximo dos pequenos. Eles estão túrgidos e aguardando seus exploradores. Deslizo meus dedos por toda sua extensão. Desço meus dedos até sua região anal e volto com eles até seus clitóris. Seu corpo reage ao prazer que isso lhe proporciona. Pressiono o clitóris delicadamente diversas vezes, pressiono-o entre meus dedos fazendo movimentos de subida e descida. Nesse momento sua vulva já está toda molhada, quente, desejando-me. Você aproxima sua mão sobre a minha e a pressiona contra seu ventre enquanto começa a fazer movimentos repetitivos com seu corpo. Não agüentando mais você me pede: - Vem. Passo meu corpo sobre o seu, fico entre suas coxas e encosto meu sexo no seu. Nossas bocas se procuram. Você me envolve com seus braços e puxa-me para você. Seu corpo está preparado para receber o meu. Meu pênis penetra sua vagina. Molhado, duro e quente ele penetra seu corpo. Ela é prazerosa. Sinto cada centímetro da penetração. Ele se aprofunda cada vez mais dentro do seu baixo ventre. Quando finalmente toda penetração se completa e nossos púbis se comprimem, vejo que a nossa união é perfeita e ... Suas mãos pressionam minhas nádegas como a querer que eu a penetre ainda mais. Começo a fazer movimentos para cima e para baixo penetrando e saindo da sua vagina. Como quero que isso permaneça! Quero penetrá-la muitas vezes, eternas vezes, todo o tempo. Meus pênis entra e sai de seu corpo sempre molhado, duro e quente. Ele entra e sai. Entra e sai. Os movimentos são repetitivos como numa dança. Seu corpo também se movimenta procurando acompanhar os movimentos do meu. Estamos próximos do gozo final. Seus braços me apertam como a querer fundir nossos corpos. De certa maneira, já há uma fusão. A fusão mais íntima, mais penetrante, mais prazerosa. Seu corpo começa a se contrair e você começa a gemer. Seu gemido junto ao meu rosto me excita ainda mais. Também desejo o gozo, o prazer, as delícias da ejaculação. Finalmente meu sexo explode numa expulsão, meus músculos se contraem, todo meu ser se concentra para esse momento. Dou-me todo a você e você me recebe com toda sua vontade. Nossas bocas se desgrudam e seus braços caem sobre o lençol. Com os olhos fechados você degusta todo o prazer proporcionado por aquele momento. Seus corpo está cansado, seus músculos exaustos. Mas lá dentro você quer mais. Mas sabe que agora é preciso descansar, apreciar o amolecimento que nos penetra depois do amor. O corpo está recompensado, enquanto a alma sonha, vagueia, ama...
