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Artigos-->Qual a origem do universo e da vida ? -- 08/09/2004 - 21:13 (Don Cuervo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Qual a origem do Universo e da vida?



“A ciência sem religião é aleijada. A religião sem ciência é cega.” — Albert Einstein.



VIVEMOS numa época de espantosos avanços, em escala sem precedentes. Novas descobertas do espaço cósmico obrigam astrônomos a revisar conceitos sobre a origem do Universo. Muitas pessoas, fascinadas com o cosmos, levantam as antigas questões suscitadas pela nossa existência nele: como surgiram o Universo e a vida, e por quê?



Se olharmos em outra direção — dentro de nós mesmos — o recente mapeamento do código genético humano também não deixa de levantar as perguntas: como foram criadas as diversas formas de vida? E, se elas foram criadas, quem as criou? A espantosa complexidade do código genético induziu um presidente dos Estados Unidos a declarar que “estamos decifrando a linguagem em que Deus criou a vida”. Um dos principais cientistas envolvidos na decodificação do genoma admitiu com humildade: “Conseguimos ter uma pequena noção do nosso manual de instruções, algo que era conhecido só por Deus.” Mas a pergunta continua: como e por quê?



‘As duas janelas’



Para alguns cientistas, o funcionamento do Universo pode ser explicado mediante a análise racional, dispensando qualquer intervenção de uma inteligência sobrenatural. Contudo muitas pessoas, incluindo cientistas, preferem rejeitar esse conceito. Elas procuram compreender a realidade olhando tanto para a ciência como para a religião. Para elas, cabe à ciência explicar como a vida e o cosmos vieram à existência, ao passo que a religião deve explicar principalmente o porquê.



Explanando esse enfoque dualístico, o físico Freeman Dyson disse: “Ciência e religião são duas janelas por onde as pessoas perscrutam a imensidão do Universo.”



“A ciência lida com o mensurável; a religião, com o imensurável”, escreveu William Rees-Mogg. Ele disse: “A ciência não pode provar nem refutar a existência de Deus, assim como não pode provar ou refutar qualquer proposição moral ou estética. Não há nenhuma razão científica para amar o próximo ou respeitar a vida humana . . . Afirmar que aquilo que não pode ser comprovado cientificamente não existe é um erro primário, que eliminaria quase tudo o que mais prezamos na vida — não só Deus ou o espírito humano, mas o amor, a poesia e a música.”



Os “dogmas” da ciência



Teorias científicas com freqüência parecem apoiar-se em premissas que também requerem certo tipo de fé. Para exemplificar, com relação à origem da vida, a maioria dos evolucionistas abraça conceitos que requerem fé em determinadas “doutrinas”. Misturam-se fatos com teorias. E quando cientistas se valem do peso de sua autoridade para impor a crença cega na evolução, na verdade a implicação é: ‘Você não é responsável pelos seus valores morais, porque é mero produto da biologia, química e física.’ Para o biólogo Richard Dawkins, no Universo ‘não há projeto, objetivo, bem ou mal. Nada a não ser vã indiferença’.



Para defender tais crenças, há cientistas que preferem ignorar exaustivas pesquisas de seus colegas, porque contradizem as suas teorias sobre a origem da vida. Mesmo que tivessem passado bilhões de anos, a formação acidental de moléculas complexas necessárias para compor uma célula viva viável foi considerada uma impossibilidade matemática. Assim sendo, as teorias dogmáticas apresentadas em muitos compêndios escolares são infundadas.



Crer que a vida se originou do mero acaso exige mais fé do que a crença na criação. O astrônomo David Block disse: “O homem que não acredita no Criador precisa de mais fé do que aquele que acredita. Ao afirmar que Deus não existe, a pessoa faz uma declaração radical, sem provas — um postulado baseado em fé.”



Descobertas científicas podem inspirar reverência em alguns cientistas. Albert Einstein admitiu: “As grandes mentes científicas em geral têm uma religiosidade própria. . . . A religiosidade assume a forma de fascínio pela harmonia da lei natural, a qual revela uma inteligência tão superior que, comparados com ela, todo o pensamento e ações sistemáticas dos seres humanos se tornam insignificantes.” No entanto isso não faz, necessariamente, que os cientistas acreditem no Criador, um Deus pessoal.



Os limites da ciência



O conhecimento e as realizações científicas merecem o devido respeito. Contudo, muitos concordarão que embora a ciência envolva uma forma de conhecimento, não é a única fonte de conhecimento. O objetivo da ciência é descrever fenômenos naturais e procurar explicar como eles ocorrem.



A ciência possibilita que tenhamos um conhecimento mais profundo do Universo físico, ou seja, de tudo o que é observável. Mas por mais avançada que seja a investigação científica, ela nunca poderá responder às questões sobre o propósito — o porquê da existência do Universo.



“Há perguntas para as quais os cientistas nunca encontrarão respostas”, comenta o escritor Tom Utley. “Digamos que o big bang tenha ocorrido há 12 bilhões de anos. Mas por que ocorreu? . . . De onde vieram as partículas envolvidas na explosão? E o que havia antes disso?” Utley conclui: “Parece . . . mais claro do que nunca que a ciência jamais satisfará nossa sede de obter respostas a tais perguntas.”



O conhecimento científico adquirido graças a tal sede de saber, longe de refutar a existência de Deus, apenas serviu para confirmar que vivemos num mundo espantosamente complexo, intrincado e assombroso. Muitas pessoas de reflexão acham plausível concluir que as leis físicas e as reações químicas, bem como o DNA e a incrível variedade da vida, apontam para um Criador. Não há prova irrefutável em contrário.



‘A fé se baseia em fatos reais’



Se existe um Criador que originou o Universo, não podemos esperar compreender a ele ou a seus propósitos utilizando telescópios, microscópios ou outros instrumentos científicos. Pense no exemplo do ceramista e do vaso modelado por ele. Por mais que examinemos o vaso, não saberemos determinar por que foi modelado. Para sabermos a resposta, teríamos de perguntar a ele.



O biólogo molecular Francis Collins explica como a fé e a espiritualidade ajudam a preencher o vazio deixado pela ciência: “Não espero que a religião seja capaz de seqüenciar o genoma humano, da mesma forma que não espero que a ciência me revele o conhecimento do sobrenatural. Mas para questões que são de grande relevância e interesse, como ‘Por que existimos?’ ou ‘Por que o homem busca a espiritualidade?’, acho que a ciência deixa a desejar. Muitas superstições surgiram e com o tempo desapareceram. A fé permanece viva, o que sugere que ela se baseia em realidade.”



Explicando o porquê



A verdadeira religião, ao responder à questão do porquê e explicar o objetivo da vida, também apresenta parâmetros para valores, moral e ética, bem como orientação na vida. O cientista Allan Sandage fez o seguinte comentário: “Não vou consultar um livro de biologia para encontrar orientação para a vida.”



Milhões de pessoas ao redor da Terra acreditam que encontraram a fonte certa para aprender a viver. Também acreditam que encontraram respostas realmente satisfatórias às perguntas: Por que existimos? Qual o futuro da humanidade? Existem respostas para essas perguntas. Mas onde? No texto sagrado mais antigo e mais amplamente distribuído, a Bíblia.



A Bíblia diz que Deus preparou a Terra especialmente para o homem. Isaías 45:18 diz a respeito da Terra: ‘Deus não a criou simplesmente para nada, mas a formou mesmo para ser habitada.’ E ele colocou na Terra tudo o que as pessoas necessitariam, não apenas para existir, mas para apreciar a vida plenamente.



O homem recebeu a incumbência de cuidar da Terra, ‘de cultivá-la e de tomar conta dela’. (Gênesis 2:15) A Bíblia também explica que o conhecimento e a sabedoria são dádivas de Deus e que precisamos exercer amor e justiça nos tratos com outros. (Jó 28:20, 25, 27; Daniel 2:20-23) Assim sendo, o homem pode encontrar objetivo e significado na vida somente quando descobre e abraça o propósito de Deus para com ele.



Como pode a mente racional resolver o aparente conflito entre a razão científica e a crença religiosa? Que princípios orientadores podem ser de ajuda?





Veja o livro Existe um Criador Que Se Importa com Você?, capítulo 3, “Qual é a origem da vida?”, publicado pelas Testemunhas de Jeová.



Para uma explicação mais detalhada, veja a brochura Qual É o Objetivo da Vida? Como Encontrá-lo?, publicada pelas Testemunhas de Jeová.







Será que a investigação científica pode explicar por que existimos?





Cortesia do Arecibo Observatory/David Parker/Science Photo Library





O que dizem alguns cientistas



Há quem pense que a maioria dos cientistas evita assuntos sobre espiritualidade e teologia pelo fato de não serem religiosos ou porque não querem se envolver no debate ciência—religião. Isso ocorre com alguns cientistas, mas não com todos. A seguir, atente para o depoimento de alguns deles.





“O Universo teve começo, mas o que os cientistas não conseguem responder é o porquê. A resposta é Deus.” “Para mim, a Bíblia é um livro inspirado por Deus, que ensina a verdade. Tem de haver uma inteligência por trás da complexidade da vida.” — Ken Tanaka, geólogo planetário do Serviço de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos.





“O fosso entre as diversas formas de conhecimento (científico e religioso) é artificial. . . . Existe uma estreita relação entre o conhecimento sobre o Criador e o conhecimento sobre a criação.” — Enrique Hernández, pesquisador e professor no Departamento de Física e Química Teorética, Universidade Nacional Autônoma do México.
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