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Artigos-->A pedra de tropeço da evolução -- 08/09/2004 - 21:56 (Don Cuervo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A pedra de tropeço da evolução?



Quando Darwin elaborou a sua teoria, os cientistas pouco ou nada sabiam a respeito da assombrosa complexidade da célula viva. A bioquímica moderna, o estudo da vida a nível molecular, tem revelado parte dessa complexidade. Tem também levantado sérias indagações e dúvidas a respeito da teoria de Darwin.



Os componentes das células são constituídos de moléculas. Células são os blocos de construção de todas as criaturas vivas. O professor Behe é católico-romano e crê na evolução para explicar o posterior desenvolvimento de animais. Contudo, ele levanta sérias dúvidas sobre se a evolução pode explicar a existência da célula. Ele fala de máquinas moleculares que “transportam cargas de um ponto para outro na célula por ‘rodovias’ feitas de outras moléculas . . . As células transitam usando máquinas, copiam a si mesmas com a ajuda de maquinário, ingerem alimentos com a ajuda de maquinário. Em suma, máquinas moleculares altamente sofisticadas controlam cada processo celular. Assim, os detalhes da vida são ajustados com precisão, e o maquinário da vida é enormemente complexo”.



Mas toda essa atividade ocorre dentro de que escala? Uma célula típica tem apenas 0,03 milímetro de largura. Nesse espaço infinitésimo realizam-se funções complexas, vitais para a vida. (Veja diagrama, páginas 8-9.) Não é de admirar que se tenha dito: “O âmago da questão é que a célula — a própria base da vida — é desconcertantemente complexa.”



Behe argumenta que a célula só pode funcionar como entidade completa. Assim, ela não pode ser viável se for formada por mudanças lentas e graduais, induzidas pela evolução. Ele usa como exemplo a ratoeira. Esse mecanismo simples só funciona com todas as peças montadas. As peças em si — a base, a mola, o gancho, o arco, a trava — não são uma ratoeira e não podem funcionar como tal. Todas as partes são necessárias simultaneamente e têm de ser montadas para que a armadilha funcione. Da mesma forma, a célula só pode funcionar como tal com todas as suas peças montadas. Ele usa essa ilustração para explicar o que chama de “complexidade irredutível”, ou complexidade impossível de ser simplificada.



Isso é um grande problema para o suposto processo de evolução, que envolve o aparecimento de características úteis, gradualmente adquiridas. Darwin sabia que a sua teoria da evolução gradual pela seleção natural enfrentava um grande desafio, quando disse: “Se se chegasse a comprovar que existe um órgão complexo que não se forme por uma série de numerosas modificações graduais e ligeiras, a minha teoria com certeza não encontraria defesa.” — A Origem das Espécies, tradução de Eduardo Fonseca.



A célula, de complexidade irredutível, é uma grande pedra de tropeço para a crença na teoria de Darwin. Primeiro, a evolução não pode explicar o salto da matéria inanimada para a matéria animada. Daí, vem o problema da primeira complexa célula, que tem de surgir de supetão como unidade integrada. Noutras palavras, a célula (ou, a ratoeira) tem de surgir subitamente, já montada e funcionando!



A complexidade irredutível da coagulação do sangue



Outro exemplo de complexidade irredutível é um processo que a maioria de nós acha corriqueiro, quando nos cortamos: a coagulação do sangue. Normalmente, qualquer líquido vaza imediatamente de um recipiente furado, até esvaziá-lo. Todavia, quando furamos ou cortamos a pele, o vazamento é prontamente contido pela formação de um coágulo. Contudo, como os médicos sabem, “a coagulação do sangue é um sistema muito complexo, de intrincada ação combinada de muitas partes de proteína interdependentes”. Essas ativam uma reação seqüencial, ou cascata de coagulação. Esse delicado processo de cura “depende decisivamente do tempo e da velocidade em que as diferentes reações acontecem”. Senão, a pessoa teria todo seu sangue coagulado e solidificado, ou, então, sangraria até a morte. O tempo e a velocidade são as chaves vitais.



A investigação bioquímica tem demonstrado que a coagulação do sangue envolve muitos fatores, nenhum dos quais podendo faltar para que o processo funcione. Behe pergunta: “Uma vez iniciada a coagulação, o que a impede de continuar até que o sangue todo . . . se solidifique?” Ele explica que “a formação, a limitação, o robustecimento e a remoção de um coágulo sanguíneo” constituem um sistema biológico integrado. Se uma parte falha, falha o sistema inteiro.



Russell Doolittle, evolucionista e professor de bioquímica na Universidade da Califórnia, pergunta: “Que possibilidade haveria de esse complexo e primorosamente equilibrado processo ter evoluído? . . . O paradoxo era: se cada proteína dependia de ser ativada por outra, como poderia ter surgido o sistema? De que utilidade seria qualquer parte do esquema sem o inteiro conjunto?” Usando argumentos evolucionistas, Doolittle tenta explicar a origem do processo. Contudo, o professor Behe acentua que “seria necessária uma enorme dose de sorte para colocar os componentes certos dos genes nos lugares certos”. Ele mostra que a explicação de Doolittle e sua linguagem simples ocultam tremendas dificuldades.



Assim, uma das objeções principais ao modelo evolucionário é a barreira intransponível da complexidade irredutível. Behe declara: “Friso que a seleção natural, o mecanismo da evolução darwiniana, somente funciona se existe algo para selecionar — algo que seja útil já, não no futuro.”



“Um estranho e completo silêncio”



O professor Behe diz que alguns cientistas têm estudado “modelos matemáticos para a evolução ou novos métodos matemáticos para comparação e interpretação de dados seqüenciais”. Contudo, ele conclui: “A matemática presume que a evolução real seja um processo gradual, ao acaso; não demonstra (nem pode demonstrar) isso.” (O último grifo é nosso.) Ele disse antes: “Se você pesquisar a literatura científica sobre a evolução, e centrar sua pesquisa na questão de como as máquinas moleculares — a base da vida — se desenvolveram, encontrará um estranho e completo silêncio. A complexidade do fundamento da vida paralisou as tentativas da ciência de explicá-lo; máquinas moleculares erguem uma até-agora-impenetrável barreira à aceitação universal do darwinismo.”



Isso levanta uma série de perguntas para os cientistas conscienciosos: “Como se desenvolveu o centro de reação fotossintética? Como começou o transporte intramolecular? Como começou a biossíntese do colesterol? Como o aldeído retinal ficou envolvido com a visão? Como se desenvolveram os caminhos de transmissão de sinais de fosfoproteínas?” Behe acrescenta: “O simples fato de que nenhum desses problemas sequer é mencionado, muito menos solucionado, é um indício fortíssimo de que o darwinismo é uma estrutura inadequada para se entender a origem dos complexos sistemas bioquímicos.”



Se a teoria de Darwin não consegue explicar o complexo fundamento molecular das células, como pode então ser uma explicação satisfatória para a existência dos milhões de espécies que habitam a Terra? Afinal, a evolução não consegue nem mesmo produzir novos tipos de família por preencher as lacunas entre um tipo de família e outro. — Gênesis 1:11, 21, 24.



Problemas a respeito do começo da vida



Por mais plausível que a teoria de Darwin possa parecer a alguns cientistas, eles precisam acabar encarando a pergunta: Mesmo se presumirmos que as formas de coisas vivas evoluíram pela seleção natural, como começou a vida? Em outras palavras, o problema não é a sobrevivência do mais apto, mas como surgiu o mais apto e o primeiro! Contudo, como indicam as observações de Darwin sobre a evolução do olho, ele não se preocupava com o problema de como a vida começou. Ele escreveu: “Não devemos mais nos ocupar em saber como um nervo pôde tornar-se sensível à ação da luz, como não devemos ocupar-nos em procurar a origem da vida dele.”



O escritor francês sobre assuntos científicos, Philippe Chambon, escreveu: “O próprio Darwin se perguntava como a natureza selecionou formas emergentes antes de serem perfeitamente funcionais. A lista dos mistérios evolucionários é infindável. E os biólogos modernos têm de humildemente concordar com o professor Jean Génermont, da Universidade do Sul de Paris, em Orsay, que ‘a sintética teoria da evolução não pode explicar prontamente a origem de complexos órgãos’.”



À luz das tremendas improbabilidades de a evolução ter produzido uma tão infinita variedade e complexidade de formas de vida, acha difícil crer que tudo isso evoluiu na direção certa por mero acaso? Você se pergunta como uma criatura poderia ter sobrevivido à batalha da sobrevivência do mais apto enquanto os olhos ainda evoluíam? Ou enquanto supostamente formava dedos grotescos num corpo subumano? Ou como as células sobreviveram se estas existiam num estado incompleto e inadequado?



Robert Naeye, colaborador da revista Astronomy, e evolucionista, escreveu que a vida na Terra é o resultado de “uma longa seqüência de eventos improváveis [que] aconteceram do jeito exatamente certo para dar origem à nossa existência, como se tivéssemos ganho um prêmio de loteria de um milhão de dólares um milhão de vezes em seguida”. Essa linha de raciocínio pode provavelmente ser aplicada a toda e qualquer criatura que existe hoje. As chances são extremamente negativas. Não obstante, espera-se que creiamos que, por acaso, a evolução produziu também um macho e uma fêmea, ao mesmo tempo, para perpetuar a nova espécie. Aumentando as improbabilidades, temos também de crer que o macho e a fêmea não apenas evoluíram ao mesmo tempo mas, também, no mesmo lugar! Sem esse encontro, não haveria procriação!



Certamente, crer que os milhões de formas de vida plenamente desenvolvidas existem em resultado de milhões de lances de sorte leva a credulidade ao limite máximo.



Por que a maioria crê?



Por que a evolução é tão popular e aceita por tantos como única explicação para a existência da vida na Terra? Uma razão é que é o conceito ortodoxo ensinado nas escolas e nas universidades, e ai de quem expressar alguma dúvida! Behe declara: “Muitos alunos aprendem dos livros didáticos a ver o mundo através das lentes evolucionárias. Mas eles não aprendem como a evolução darwiniana poderia ter produzido qualquer um dos notavelmente intrincados sistemas bioquímicos que esses livros descrevem.” Ele acrescenta: “Para entendermos o êxito do darwinismo como ortodoxia, bem como seu fracasso como ciência a nível molecular, temos de examinar os livros que são usados para ensinar aspirantes a cientista.”



“Se fosse feita uma pesquisa entre todos os cientistas do mundo, a grande maioria diria crer que o darwinismo é verdadeiro. Mas os cientistas, como todo mundo, baseiam a maior parte de suas opiniões nos conceitos de outras pessoas. . . . Também, e infelizmente, demasiadas vezes a crítica tem sido rejeitada pela comunidade científica por temor de municiar os criacionistas. É irônico que, a pretexto de proteger a ciência, se ignore incisiva crítica científica à seleção natural.”



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