Eles teclam, absortos, e eu aqui a escrever sobre alienação. Como se estar aliendado fosse doença rara. A consciência dói e perturba. Provoca e desgasta. Eu sou tão ali-a-nado como eles. Simplesmente parei para me saber consciente.
A dor não passa por isso. O sabor ácido, vagamente podre, da falta de reacção não abandona a boca. Uma asa de pertinência voa por cima da acomodação. Chama-me em gritos marítimos. «Vai, sai do chão e encontra o mar, ou a montanha, ou um sorriso apenas. Sai!»
Estar desligado é sonho azul. Não disponível. Fechado ao ruído. Vou e procurarei esse sonho próximo. Quase que se cheira. Sente-se a promessa do corpo limpo. Da boca a saber a sal. Do silêncio em gotas de prazer.
Um último «enter» e estarei a caminho. De pés descalços e mãos nas nuvens. Vestido de sede.
Um último e -- n -- t -- e -- r ...