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Teses_Monologos-->A difícil arte de ser diferente -- 02/01/2007 - 00:18 (Deborah Douglas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A DIFÍCIL ARTE DE SER DIFERENTE

Passamos por fases na nossa vida na qual não estamos satisfeitos com o que nós somos ou com o nós temos. Isso acontece bastante na juventude. Geralmente gostamos e queremos ter os olhos azuis da amiga, se os nossos são castanhos; os tímidos gostariam de ser mais extrovertidos; aquele que não se adapta a “turma” gostaria de participar dela; aquela que não arruma namorado, gostaria de ser mais popular, etc. Isso sem falar nos bens materiais como mais dinheiro, carro do ano ou importado. Enfim, todos passam por essa fase de que seria bom ser diferente do que é.
Nesta fase da juventude, isso é muito comum. Porém esse artigo se dirige à crianças, jovens, meia idade e idosos que se sentem excluídos de alguma maneira. Se dirige àqueles que se sentem diferentes da grande maioria. Me dirijo aos homossexuais, aos negros, aos gordinhos, aos tímidos, aos deficientes físicos, àqueles que têm uma religião diferente, um sistema de crenças diferente, àqueles que têm um modo de vida diferente, àqueles que pensam diferente da grande maioria. Uso a palavra diferente por uma simples questão de entendimento. Quero dizer somente que difere da grande maioria. Porque, por princípio, somos todos iguais. Porém essa palavra diferente é usada por um grande número de pessoas. É usada pela sociedade e pelo sistema para criar um fator de desigualdade entre os seres. Se não houvesse o conceito de certo e errado ditado pelas religiões, pelo sistema e por outro indivíduo, não haveria a culpa. Se não existisse a moda, não haveria diferenciação entre gordos e magros, entre altos e baixos. Se houvesse maior entendimento do que é a energia de uma alma, não haveria preconceitos com os homossexuais. Todos os conceitos estipulados pelo sistema, originam, de uma forma ou de outra, preconceitos e desunião entre as pessoas.
Acho essencial o convívio com outras pessoas, porém existem momentos que devemos nos isolar de tudo e de todos, primeiramente para nos conhecermos. Falo aqui de um conhecimento profundo, não da personalidade e nem do ego (que é a imagem que imaginamos ou formamos de nós mesmos), mas sim penetrarmos no mais profundo do nosso ser e nos estudarmos. Feito esse estudo, o mais importante é gostarmos do nosso eu. Não é porque você é diferente dos outros em algum sentido, que isso o torne uma pessoa indesejável aos olhos de todos. Acredito que todos os seres têm qualidades, até mesmo aqueles que a sociedade chama de maus, pois até a inteligência para fazer mal é uma qualidade.
Em linhas gerais o que quero demonstrar é que para gostarmos de nós mesmos, temos que esquecer todos os conceitos estipulados por outras pessoas. Cada um tem sua característica própria apesar de sermos feitos da mesma matéria prima (tanto material, como energeticamente falando).
Não deixem que opiniões alheias ou crenças ou costumes, atrapalhem o amor que você pode e deve sentir por você.
Somos todos seres viventes, somos todos pessoas em busca de evolução, somos todos indivíduos com capacidade e direito de sermos felizes.

Deborah Douglas (pseudônimo Alma Collins)
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