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Erotico-->NOITE -- 13/07/2002 - 10:31 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

NOITE

Quando o telefone tocou Nicole estava terminando de secar-se. Tinha certeza que era ele, mesmo antes de atender. Vestiu o roupão cor de rosa sentindo o contato do tecido sobre seu corpo úmido. Era ele. A voz inconfundível, um pouco sussurrada, como se falasse às escondidas.
A mesma coisa de sempre. Sentia saudades, desejava vê-la, beijá-la, morder, tocar seus seios endurecidos pelo prazer, saborear sua língua inquieta. Porém não podia encontrar-se com ela naquela noite.
Falaram bastante, teceram loucas histórias de amor, perto, muito perto um do outro e, ao mesmo tempo, tão distantes. Despediram-se mil vezes, beijaram-se sem beijar-se outras tantas vezes.
Depois chegou o silêncio insuportável. Buscou uma música relaxante e encostou-se na cama. Sentia o contato da pele contra o tecido cor de rosa. Era de algodão, um pouco áspero, porém agradável ao tato.
Adormeceu pensando nos lábios do seu amado.
Escutou os golpes suaves, mas não se mexeu. Para sua surpresa, ele abriu a porta e entrou. Recebeu-o com um sorriso enorme. Ele ficou de joelhos, ao lado da cama, sorrindo e cheio de más intenções. Beijou-a devagar, murmurando que sua boca era doce e maravilhosa. Nicole pedia beijos e mais beijos, iniciando frases que eram interrompidas pela boca masculina. Num instante ele estava sobre ela, desamarrando o nó do roupão e metendo as mãos sem nenhum respeito ou consideração, capturando o seio direito e puxando-a ao seu encontro.com a outra mão. Aquilo a transtornava. Seu bico direito sofreu o ataque dos lábios e dentes afiados. Emitiu um gemido que parecia de dor e era, sem dúvida, puro prazer. Nua, mas ainda vestida, viu como ele vinha e entrava nela. Parecia um vendaval. Penetrou-a devagar, saboreando o instante da penetração, falando obscenidades bem perto da sua orelha, enquanto ela arqueava as costas, abria-se, esperava aquilo que sabia era inevitável, aquilo que desejava durante tantas horas do dia.
Dentro e fora. Outra vez entrava e saía e voltava. Era um jogo que a aturdia e a deixava à mercê do homem. Vinha com tudo, abria-a e brincava com seu corpo. Ela delirava.
Já não sabia nem queria saber de nada. O tempo, o espaço, o universo inteiro deixava de existir e tudo concentrava-se naquele movimento de vaivém, naquelas mãos, naquela boca, naquele corpo forte levantando-a até o infinito e derrubando-a num grito imenso.
Despertou sem saber que tinha dormido. Vestida e deitada na cama, pensava que não era possível um sonho ser tão real, tão tangível.
Olhou para o telefone mudo e desejou que ele chamasse, que sua voz soasse na sua alma, falando que estava chegando para amá-la até a mais irremediável loucura.

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