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Poesias-->no limite da sobrevivência -- 05/03/2002 - 23:33 (Larissa) |
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NO LIMITE DA SOBREVIVÊNCIA
Não tinha nada para beber
E comer era miragem
Vivia nas bordas das ruas
Era um asfalto vivo
Rastejava como uma cobra
Porque pernas já foram embora
Vivia na esperança
De um sonhador
Onde tudo acabava como
As histórias ouvidas de sua mãe
Lágrimas viraram sertão
Humanidade , jogada no latão
Grito sem som
Para este mundo
Aonde tudo é injusto
Onde não estendem nem uma mão
Cuspo neste prato vazio
Cuspo a seco
Pois é assim que estou, então!
“VIVO NA ESPERANÇA DE UM OMBRO AMIGO, SOU UM HOMEM DESPERCEBIDO”
ASS:LARISSA LEOPOLDO
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