Usina de Letras
Usina de Letras
134 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62231 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10367)

Erótico (13570)

Frases (50628)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4768)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140805)

Redação (3306)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->PARÊNTESES EMOCIONAIS -- 30/09/2001 - 15:43 (Marcelo Brito) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A felicidade pode estar disfarçada de brinquedo: um bumerangue. Perceba que tantas vezes você o arremesse, ele tende a retornar até as suas mãos. Da mesma forma a dita e almejada felicidade. As vezes não nos damos conta de que ela está do nosso lado e incorporada em um determinado momento das nossas vidas, e aí a jogamos pra longe em um mixto de atos imprudentes e tolices. As vezes ela demora de voltar, como um arremesso mais forte do bumerangue, no qual esperamos mais tempo para que ele retorne. Passamos a vida esperando ser feliz, coisa que talvez sejamos agora, nesse momento, e não percebamos devido a crença de que ela seja inatingível, intangível ou hipersensível, ou ainda, uma sensação inebriante somente alcançada por quem têm alguns subterfúgios arttificiais e classificados como imprescindíveis para o suposto nirvana, tais como: dinheiro, beleza física e algo que possa ostentar e sentir-se adrenalinizado em momentos públicos. Aliás, a felicidade quando detectada, têm necessidade de ser exposta em uma vitrine para que todos vejam e apreciem, como uma espécie de sadismo egocêntrico. O grande cerne da questão é saber exatamente quando ela está dentro de nós, sem recorrer aos artifícios e clichês da vida. Pare um pouco e observe um pouco a si mesmo, e a tudo o que passa ao seu redor. Compile todos os fatos do seu cotidiano e traduza em uma versão inteligível para si mesmo os fatos dos seus dias, para concluir que a princípio todo ser humano é feliz de nascença, e o que se quebra pelo caminho é sempre culpa de nós mesmos, seres falíveis e passíveis de infelicidade produzida pela própria inversão de valores. Temos por obrigação que levar a falência a nossa fábrica pessoal de fatalidades. Façamos uma campanha íntima pela preservação do sorriso nas faces, pelos atos valorosos e pela boa ação do dia, e teremos a sensação indescritível da andorinha solitária que apesar de não ter feito o verão aparecer, fez a sua parte e voou feliz com a sensação de dever cumprido.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui